A Bayer fechou um acordo com a empresa britânica AlphaBio Control para obter uma licença exclusiva de um novo inseticida biológico. Esse produto, o primeiro do tipo para culturas arvenses como colza e cereais, está programado para ser lançado inicialmente em 2028.
A descoberta do novo inseticida é creditada à AlphaBio, com quem a Bayer já colabora na distribuição do FLiPPER, um bioinseticida-acaricida premiado. “Os agricultores precisam de novas soluções inovadoras à medida que procuram continuar alimentando uma população crescente, superar os impactos das alterações climáticas e cumprir padrões reforçados de segurança e sustentabilidade”, disse Benoit Hartmann, Chefe de Produtos Biológicos da Divisão Crop Science da Bayer.
“Os biocontroles são perfeitos para a nossa abordagem de expansão da agricultura regenerativa e estamos entusiasmados em trabalhar para trazer aos agricultores uma nova opção biológica de proteção de culturas que possa ser usada para culturas arvenses”, indica.
O novo bioinseticida tem potencial para uso contra insetos coleópteros, como o besouro Psylliodes chrysocephala, um inseto praga que pode danificar plantações de colza durante a estação de crescimento e até causar a morte de mudas. O besouro está disseminado no Reino Unido e em grande parte da Europa, mas é pouco conhecido no Brasil.
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O inseticida biológico, ainda sem nome, também será uma parte de apoio do compromisso da Bayer de ajudar a reduzir o impacto ambiental dos produtos de proteção de culturas em 30% até 2030, sem impactar negativamente o rendimento e a saúde das culturas.
“Com uma procura cada vez mais forte por parte dos agricultores e a mudança nas preferências dos consumidores, vemos um grande potencial de crescimento para proteções biológicas de culturas como esta”, disse Ralf Glaubitz, Chefe de Gestão Global de Ativos para Crescimento de Sementes e Produtos Biológicos na Divisão Crop Science da Bayer. “Estamos a trabalhar para superar o mercado e atingir mais de 1,5 mil milhões de euros em vendas de produtos biológicos até 2035. Isso só acontecerá se inovarmos para resolver os desafios que os agricultores enfrentam em todos os campos”, conclui.
Fonte: agrolink