As bases que abrigam as tropas dos EUA no Iraque e na Síria foram atacadas pelo menos 102 vezes desde meados de outubro, estimou na sexta-feira (22) um oficial de defesa em declarações ao portal Military Times.
Os ataques, realizados “por uma mistura de drones de ataque unidirecional, foguetes, morteiros e mísseis balísticos de curto alcance”, aconteceram 47 vezes no Iraque e 55 vezes na Síria, disse a fonte.
A maioria dos ataques foi relatada como não tendo atingido as bases ou foi repelida pelas defesas dos EUA. No entanto, as investidas resultaram em 66 feridos entre as tropas americanas.
O Pentágono caracterizou os ferimentos, que incluem dezenas de lesões cerebrais traumáticas consideradas “não graves”. Todos os soldados já retornaram ao trabalho, confirmou o oficial de defesa.
Os militares dos EUA conduziram três ataques de resposta às instalações na Síria usadas por grupos de milícias acusadas de estarem alinhadas ao Irã, e outro ataque no Iraque.
O Pentágono se recusou a vincular o aumento dos ataques ao apoio dos EUA a Israel em sua guerra contra o Hamas, mas alertou que o suposto apoio do Irã a esses grupos poderia deteriorar ainda mais a situação no Oriente Médio.
Após os primeiros dias, em que o número total de vítimas era significativamente superior do lado israelense, a Faixa de Gaza se tornou de longe a maior vítima do conflito, com mais de 20 mil mortos, contra os mais de 1.400 de Israel.
Fonte: sputniknewsbrasil