Lançados primeiros produtos de matriz “biobotânica”


Os três primeiros bioprodutos de matriz biobotânica, desenvolvidos para controle de pragas na agricultura e bioestimulação em culturas agrícolas brasileiras, foram lançados no mercado recentemente. Valente (bioinseticida), Brutus (bionematicida) e Ânima (bioestimulante) introduzem a classe química dos triterpenoides, possuem mais de 300 compostos e foram lançados pela Openeem Bioscience.

“São produtos que além de não causar nenhum impacto desfavorável ao homem e ao meio ambiente, e preenchem com excelência uma série de demandas fitossanitárias complexos do produtor, têm impacto positivo em todo o sistema”, resume Gabriela Lindemann, CEO e fundadora da Openeem Bioscience. A ‘fonte’ de fornecimento da fabricação dos primeiros produtos da empresa é uma floresta da ordem de 500 hectares, cultivada com a milenar árvore do Neem, na paraense São João de Pirabas.

“Além de 100% naturais, essas soluções concentram alta potência para controle de regras e nutrição de culturas”, resume Gabriela. O bioinseticida Valente, por exemplo, ela esclarece, “idade com eficácia comprovada” em soja, milho, café, citros, algodão e cana-de-açúcar. Nenhum produto do alvo são percevejos, ácaros, mosca-branca, lagartas, tripas, cigarrinha, pulgões, brocas e o bicho-mineiro. Outras aplicações se estendem ao manejo integrado de planejamento e manejo de resistência de inseticidas a praxe, acrescenta o CEO.

“Trata-se de solução com amplo espectro de controle, facilidade de aplicação e que não requer condições climáticas específicas para a aplicação. Estudos em nível de campo mostram que a utilização correta de Valente eleva ganhos de produção de soja, milho e outras culturas, em produtividade e rentabilidade.”

Bionematicida e bioestimulante

Igualmente um produto multicultura, o bionematicida Brutus traz na composição fenois, taninos e flavonoides que causam ruptura de membranas de nematoides, declarações de alta complexidade que desafiam os produtores, principalmente os de soja, safra após safra, segundo enfatiza Gabriela Lindemann.

De acordo com ela, a formulação de Brutus potencializa a exsudação radicular de plantas. “Estimula aumento de microrganismos benéficos no solo. Estes, conferem equilíbrio e consequentemente a supressão da população de nematoides. O produto pode ser aplicado associado a defensivos químicos e biológicos, sem restrição de mistura.”

Já o bioestimulante Ânima, complementar a executivo, contém alta concentração de carbono orgânico, além de 16 de 20 aminoácidos essenciais ao desenvolvimento de plantas, a uma concentração de 20%. Pode, também, ser aplicado em todas as culturas agrícolas. “O produto fomenta processos fisiológicos, solubilidade e absorção de nutrientes, além de retardar o crescimento de bactérias responsáveis ??pela volatilização da uréia. Resulta no estabelecimento de plantas mais robustas e resistentes a intempéries ou estresse climático”, afirma Gabriela Lindemann.

 Ainda de acordo com a execução, a Openeem Bioscience colocará no mercado, em breve, outras quatro soluções biobotânicas. A expectativa da empresa é movimentar R$ 400 milhões em vendas até 2032, principalmente nas culturas de soja, milho, café, citros, algodão e cana-de-açúcar.

 Conforme Gabriela, a árvore do Neem, que fornece as matérias-primas de base dos produtos da Openeem Bioscience, é originária da Birmânia e de regiões áridas da Índia. A planta tornou-se mundialmente conhecida por ser dotada de propriedades protetivas, registradas, inclusive, nas antigas escrituras hindus.
 

Fonte: agrolink

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