As ações da SLC Agrícola (SLCE3) experimentaram uma queda de 4,18% por volta das 10h35 desta terça-feira (5), marcando um dos maiores declínios no mercado da B3. Este declínio significativo é atribuído às recentes atualizações nas projeções para a safra 2023/2024, uma resposta às mudanças climáticas induzidas pelo fenômeno El Niño.
Essas modificações foram cruciais para a tomada de decisões estratégicas pela empresa, resultando no descontinuamento de 16 mil hectares inicialmente destinados ao cultivo de soja. Em uma resposta proativa às condições climáticas adversas, a empresa optou por redirecionar essa extensão de terra exclusivamente para o plantio de algodão, reconhecendo seu maior potencial produtivo diante dessas circunstâncias desafiadoras. Essa adaptação estratégica reflete a capacidade da empresa em ajustar suas operações para otimizar a produção agrícola em meio a desafios ambientais imprevistos.
Além disso, em virtude do replantio de 19 mil hectares de soja, é importante ressaltar que a área designada para o cultivo de milho na segunda safra será reduzida em 7,7 mil hectares em relação à estimativa inicial da empresa. Essa reorganização estratégica de recursos agrícolas destaca a complexidade dinâmica que as empresas do setor precisam enfrentar diante das variabilidades climáticas imprevistas.
Antecipando uma reação negativa no mercado de ações pela manhã, a XP Investimentos, no entanto, optou por manter sua recomendação neutra para o papel da SLC Agrícola. A corretora estabeleceu um preço-alvo de R$ 43,90, indicando um potencial de alta de 15%. Essa perspectiva destaca a confiança da XP Investimentos na capacidade da empresa em superar os desafios recentes e retomar uma trajetória de crescimento no mercado financeiro.
Fonte: agrolink
