Desenvolvida alfafa para pastoreio direto


Na agricultura, a alfafa é reconhecida como a principal leguminosa forrageira pastoreada na Argentina, desempenhando um papel fundamental na alimentação dos rebanhos durante a primavera, verão e outono. No entanto, devido à sua “alta digestibilidade e alto teor de proteínas solúveis”, conforme definido pelo Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA), a alfafa apresenta riscos em condições predisponentes e durante o pastoreio direto.

Para superar esse desafio, o Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina anunciou com entusiasmo o desenvolvimento de uma nova cultivar de alfafa. Essa cultivar, cuidadosamente adaptada para atender às demandas do pastoreio direto, destaca-se por sua capacidade única de mitigar os riscos inerentes a essa prática agrícola.

A conquista do INTA Manfredi, em Córdoba, é significativa para a gestão da produção intensiva de leite e carne de ruminantes em todo o país, uma vez que aborda a disfunção digestiva dos ruminantes. Essa disfunção ocorre quando os gases resultantes da fermentação microbiana dos alimentos no rúmen ficam retidos em pequenas bolhas, não podendo ser eliminados por arrotos.

Uma nova cultivar, denominada Maltén PV INTA, desenvolvida por Ariel Odorizzi e Valeria Arolfo do INTA Manfredi, possui uma taxa inicial de desaparecimento ruminal 10,6% menor que a população original. Essa característica confere à cultivar uma menor propensão a causar pasta espumosa, meteorismo ou surtos, contribuindo assim para reduzir a incidência do principal problema associado ao uso da alfafa em condições de pastoreio direto.
 

Fonte: agrolink

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