Lula: Brasil não poupará esforços para evitar escalada em Israel; Bolsonaro ataca Lula citando Hamas


O líder expressou suas condolências e disse que reafirmava seu “repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas“.
Lula também conclamou a comunidade internacional “a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável”.
A chancelaria brasileira informou que convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, e, em seu comunicado, também defendeu a solução de dois Estados para o eterno conflito que hoje (7) escalou para o pior ataque feito pelo Hamas a Israel desde 1973.
O ex-presidente, Jair Bolsonaro, também fez declarações sobre a situação e aproveitou para atacar Lula. Segundo Bolsonaro, o “Hamas, grupo terrorista que parabenizou Luís Inácio Lula da Silva quando o TSE o anunciou vencedor das eleições de 2022″.
De acordo com o jornal O Globo, a tentativa de vincular Lula ao Hamas foi repetida por bolsaristas ao longo do dia. Filho do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que grupo é apoiador de Lula e conclamou a “parte esquerdista” da comunidade judaica brasileira a entender “o que está em jogo”.
A posição de Jair Bolsonaro e a questão israelo-palestina sempre foram publicamente mais ligadas a Israel. Logo após ser eleito, em 2018, o ex-presidente anunciou que transferiria a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, o que provocou protestos entre líderes do mundo árabe.
O símbolo da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) em foto de arquivo - Sputnik Brasil, 1920, 14.03.2023

Neste sábado (7), Israel declarou estado de guerra devido ao forte bombardeio feito pelo Hamas. O premiê, Benjamin Netanyahu, anunciou que as Forças de Defesa de Israel iniciaram a operação antiterrorista Espadas de Ferro. Dezenas de caças israelenses atacaram alvos do Hamas na Faixa de Gaza.
O representante do movimento Hamas, Khaled Qadomi, declarou que a operação militar do grupo foi uma resposta a todas as atrocidades que os palestinos têm enfrentado ao longo de décadas.
Queremos que a comunidade internacional ponha fim às atrocidades em Gaza, contra o povo palestino, nossos locais sagrados como [a mesquita de] Al-Aqsa. Todas essas coisas são a razão por trás do início desta batalha”, disse ele à Al Jazeera.

Fonte: sputniknewsbrasil

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