Ucrânia anuncia contraofensiva sob pressão dos EUA, opinam especialistas chineses


Especialistas chineses entrevistados pela publicação observam que a contraofensiva declarada pela Ucrânia começou no contexto de crescente ansiedade entre os países ocidentais, especialmente nos Estados Unidos, já que o lado ucraniano mostra poucos sinais de vitória no campo de batalha, observa-se no artigo.
O jornal cita o professor da Escola de Relações Exteriores e Estudos Sociais da Universidade Fudan Shen Yi, que lembra que 15 meses se passaram desde o início da operação militar especial russa.

Segundo ele, os EUA e alguns países europeus “precisam urgentemente de progresso [no contra-ataque das forças ucranianas] para mostrar que sua assistência [à Ucrânia] é sábia, correta e necessária”.

De acordo como o chefe do Departamento de Pesquisa do Instituto de Estratégia Nacional da Universidade de Tsinghua, Qian Feng, armas modernas dirigidas pelo Ocidente para a Ucrânia, “não desempenharão um papel significativo na mudança da situação”, uma vez que as Forças Armadas ucranianas “não controlam o espaço aéreo e as suas forças terrestres não têm capacidades suficientes de defesa aérea”.
Ele também elogiou o trabalho do lado russo na coleta de informações precisas e necessárias para operações de combate bem-sucedidas. De acordo com Qian Feng, não há sinais de que o conflito russo-ucraniano terminará em breve.
Por sua vez, o presidente russo, Vladimir Putin, na sexta-feira (9), conversou com jornalistas, confirmando o início da contraofensiva da Ucrânia, que disse estar falhando em seus objetivos. O líder russo ressaltou que, embora o potencial ofensivo das forças ucranianas ainda esteja ativo, Kiev sofreu derrotas em todas as áreas onde tinha tentado lançar a contraofensiva contra tropas russas.
Militar das Forças Armadas da Rússia dispara lança-foguetes portátil Igla contra as posições ucranianas no setor sul da operação militar especial - Sputnik Brasil, 1920, 03.06.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

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