F1: Circuito de Jeddah conta com mudanças para etapa deste fim de semana


Depois de duas semanas desde a prova no Bahrein, a Fórmula 1 retoma os trabalhos com a segunda etapa do campeonato, o GP da Arábia Saudita. Desde 2021 no calendário, o circuito saudita já proporcionou grandes corridas, mas, ao mesmo tempo, foi alvo de reclamações por conta da falta de segurança. 

Os pontos cegos pelo traçado somados à alta velocidade resultavam em grande risco à vida dos competidores. Por isso, para o evento deste fim de semana, alterações foram feitas na pista. 

Zebras especiais, visando “sacudir” o carro para perda de tração e desaceleração, foram instalados nas curvas 3, 14, 19, 20 e 21. Já as zebras de metal foram substituídas por chanfradas nas curvas 4, 8, 10, 11, 17 e 23. 

Para melhorar a visibilidade dos pilotos, nas curvas 14 e 20 as barreiras de proteção foram afastadas em 7,5 e 5 metros respectivamente. Da mesma forma ocorreram os ajustes nas curvas 8 e 10. 

Por fim, nas curvas 22 e 23, com o objetivo de reduzir a velocidade média em 50km/h, houve o reposicionamento da barreira de proteção e a substituição da zebra de metal por uma chanfrada.

“Acho que os pilotos ficarão muito satisfeitos, porque obviamente será a primeira vez que eles terão a chance de dar uma olhada, quando derem uma volta na quinta-feira”, afirmou o CEO do Grande Prêmio da Arábia Saudita, Martin Whitaker, no podcast F1 Nation.

Apesar da proposta de redução na velocidade nessa área, Whitaker acredita que as mudanças como um todo permitirão que o tempo de volta diminua: “Isso reduzirá um pouco o tempo da volta, mas provavelmente não muito.”

“Quero dizer, efetivamente, você poderia argumentar que melhorar as linhas de visão poderia até dar aos pilotos maior competência em algumas das curvas. Portanto, será possível ver velocidades ainda maiores em algumas das curvas.”

O CEO da prova ainda argumentou que as mudanças nas especificações de 2021 e 2022 fez com que os carros reagissem de maneira diferente ao traçado, dando margem para acidentes. 

“Um dos problemas foi que a pista foi projetada e construída na era do carro de 21 e, portanto, quando chegamos ao carro da era de 22 as zebras não funcionaram bem com o carro da era moderna”, explicou. 

 

Fonte: f1mania

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