‘Valentão’: EUA ficam assustados com mundo multipolar e tentam debilitar China e Rússia, diz FP


A supremacia e unilateralismo norte-americanos estão cada vez mais perto do fim, fazendo com que o governo Biden recorra a medidas e ações “ofensivas” contra seus principais concorrentes, relata a mídia.
De acordo com o professor Stephen M. Walt, o unilateralismo não só foi desafiado por países abertamente opostos ao modelo econômico norte-americano, como Rússia e China, pois os países aliados de Washington, como a França e a Alemanha, também assumiram um modelo multipolar.
Por sua vez, os líderes americanos não estão de acordo, pois desejam a qualquer custo manter o controle sobre o mundo, impondo suas condições, seus meios de vida e influenciando e controlando todos em prol de seus interesses.
Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante reunião com o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, em Nova Deli, Índia, 2 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 07.03.2023

E é exatamente por temer o fim de sua “supremacia” que a administração Biden está tentando debilitar a Rússia e sufocar a China, dois países que não podem ser controlados pelas doutrinas americanas e que podem criar um mundo multipolar.
De acordo com o especialista, a unipolaridade não foi boa para os EUA, que se viram envolvidos em diversos conflitos caros e inúteis, como no Iraque e Afeganistão, servindo apenas para fortalecer a China.
“O regresso da multipolaridade recriará um mundo onde a Eurásia possui diversas potências importantes e de diferentes forças”, afirmou o especialista.
Stephen M. Walt ainda destacou que agora é o momento de os Estados Unidos se focarem em “escolher os aliados apropriados”.
“Em um mundo multipolar, as outras grandes potências gradualmente assumiram uma maior responsabilidade por sua própria segurança, reduzindo assim as cargas globais dos EUA”, afirmou.
Segundo ele, conter o modelo multipolar poderia ser não apenas dispendioso, como inútil, mesmo que a Rússia seja debilitada, o grande tamanho do país, seu arsenal nuclear e seus abundantes recursos naturais manteriam o país entre as grandes potências.
O mesmo ocorre sobre as restrições de exportações e desafios impostos para conter a China, pois o gigante asiático tem poder para alcançar seu ponto máximo na próxima década, contudo continuará sendo um ator importante e suas capacidades militares seguirão sendo melhoradas.

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Rússia: vazamentos na mídia sobre o ataque terrorista ao Nord Stream visam esconder a verdade
Próxima Kremlin chama as novas publicações sobre explosões do Nord Stream de vazamento coordenado