F1: Brown destaca valorização do trabalho em equipe como consequência do teto de gastos


Desde que o teto orçamentário foi introduzido na categoria, em 2021, há diferentes opiniões no paddock sobre limitar os gastos das equipes. Zak Brown, CEO da McLaren, está no grupo dos entusiastas da regulamentação financeira. 

O apreço de Brown vem do fato que os times precisam pensar em soluções eficazes e trabalhar em equipe para solucionar os problemas técnicos. Antes, as dificuldades estavam lá, porém, com um grande orçamento, a questão era resolvida rapidamente com a compra de uma nova tecnologia, ou uma nova contratação. 

Em 2022, a Mercedes foi o time em evidência a sofrer com as limitações nos gastos. Para resolver os problemas do W13 não bastava gastar, mas sim unir os esforços para sanar a questão. O resultado foi que a equipe de Brackley usou quase a primeira metade da temporada para minimizar os saltos no carro. 

Também a McLaren teve problemas com o freio do MCL36 durante os testes de pré-temporada, e precisou correr atrás para superar o impasse, claro, sem poder fazer o uso de capital em excesso. 

“Uma das grandes coisas sobre teto orçamentário é que agora você não pode gastar [dinheiro]  para se livrar dos problemas, você precisa realmente pensar”, destacou Zak Brown ao The Race. 

“Olhando para isso de um nível macro, acho que essa será uma das grandes coisas sobre o futuro do teto: realmente recompensará as pessoas que são as melhores no que fazem, não aquelas que gastam mais”, concluiu o CEO da McLaren.

 

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