5 tecnologias que vão seguir transformando o agronegócio


O primeiro semestre de 2023 revelou os números para o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, atingindo a marca de R$ 1,35 trilhão. As previsões do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que até o final do ano, esse valor poderá alcançar incríveis R$ 2,63 trilhões. Esses dados ressaltam a importância vital do setor, consolidando-o como um dos principais pilares da economia nacional.

Este sucesso notável é impulsionado por investimentos contínuos em tecnologia e inovação, que estão redefinindo as práticas agrícolas e impulsionando a eficiência em todas as etapas da produção, desde o plantio até a colheita.

1. Robôs colaborativos: transformando linhas de produção

Os robôs colaborativos, conhecidos como cobots, estão se tornando aliados valiosos no agronegócio. Leves, fáceis de instalar e flexíveis, esses robôs estão otimizando as linhas de produção de maquinários agrícolas. Bruno Zabeu, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Universal Robots na América do Sul, destaca que além de aumentar a produtividade e qualidade, os cobots garantem maior segurança aos trabalhadores, realizando tarefas perigosas de forma complementar.

2. Inteligência artificial: rumo à eficiência e redução de custos

A inteligência artificial (IA) está ganhando espaço no agronegócio brasileiro. O levantamento Agenda 2023 da Deloitte revela que 20% dos empresários do setor já utilizam IA, e 32% planejam adotar essa tecnologia. Mateus Magno, CEO da Sambatech, destaca o papel revolucionário da IA na melhoria da eficiência, redução de custos e aumento da receita no agronegócio.

3. Carne de laboratório: atendendo às preferências do consumidor

Com 20% dos brasileiros evitando o consumo de carne de animais, alternativas como a carne de laboratório ganham destaque. Leonardo Zanovello, Account Manager da Corning Life Sciences da América Latina, aponta que essa opção atende às demandas de veganos, vegetarianos e pescetarianos, tornando-se cada vez mais comum.

4. Telemetria e geoprocessamento: otimizando a utilização de maquinário

Investir em ferramentas como telemetria e geoprocessamento é essencial para otimizar a utilização e disponibilidade de maquinário no agronegócio. Vinicius Callegari, CCO da GaussFleet, destaca a redução de custos e aumento da produtividade, resultando na centralização da gestão de múltiplas operações agrícolas.

5. Cultivo regenerativo: sustentabilidade e responsabilidade socioambiental

Os sistemas agroflorestais, destacados por Alessandra Bressan, Gerente de Mudanças Climáticas da Agroforestry Carbon, são essenciais para a recuperação de áreas degradadas. Além do impacto ambiental, esses métodos envolvem pequenos produtores, promovendo responsabilidade socioambiental. As árvores são rastreadas por geotecnologias, proporcionando transparência no processo.

Fonte: agrolink

Anteriores Mapa apreende 6 mil garrafas de azeite de oliva falsificado e 28 toneladas de feijão com impurezas em São Paulo
Próxima Secel abre inscrições para publicação de 20 livros pela Lei Paulo Gustavo