PDT terá combate à violência contra a mulher como foco em nova legislatura da Alesp


A Bancada do Partido Democrático Trabalhista (PDT) chega à 20ª Legislatura para mais um mandato solitário na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Pela segunda vez consecutiva, o deputado Márcio Nakashima foi o único do partido a ser eleito para a Alesp e irá compor sozinho sua bancada.

No seu segundo mandato, Nakashima será o líder da bancada do PDT por ser o único deputado a compô-la. “Minha luta acontece desde 2010, após o assassinato da minha irmã, Mércia Nakashima, uma jovem advogada, que teve a vida ceifada por não aceitar o fim do relacionamento com o advogado e policial militar, Mizael Bispo de Souza”, contou o pedetista.

Márcio Nakashima reiterou que, apesar de sozinho na bancada por mais 4 anos, seguirá defendendo seus ideais na Assembleia: “Esperávamos fazer dois ou três deputados na Alesp, mas não pensem que vamos esmorecer e desanimar porque fizemos apenas uma cadeira nesta Casa de Leis. Muitas questões que precisam ser debatidas, muitas propostas a serem defendidas e muitas ideias que precisam ser combatidas”, garantiu o parlamentar.

Entre as pautas que prometeu defender, Nakashima citou o compromisso histórico de seu partido com os trabalhadores de São Paulo, tanto da ativa, quanto os aposentados e pensionistas. O deputado assegurou, também, que, por conta de sua história pessoal, a prioridade da bancada seguirá no combate à violência contra a mulher e na busca por pessoas desaparecidas.

“O PDT, assim como nosso mandato, defende a mulher. A AMT (Ação Mulher Trabalhista) é vanguardista, inovadora, um braço de luta do partido em defesa da mulher”, comentou. Além disso, confirmou a posição da bancada contrária à privatização da Sabesp: “Firmaremos nosso posicionamento contra esse absurdo que vai tirar a autonomia para um bem essencial que é dos paulistas”.

O parlamentar disse ainda que a bancada não fará uma oposição “sistemática, burra e intolerante”, mas será intransigente com aquilo que entender que pode prejudicar as mulheres e trabalhadores. Entretanto, afirmou que terá sempre uma relação cordial com as outras bancadas da Casa, inclusive nas discordâncias. “Nossa relação com outras bancadas será democrática. Buscaremos abrir conversações para temas de nosso interesse e ouviremos também as outras bancadas naquilo que pudermos e entendermos ser bom para a população”, finalizou o deputado.

Fonte: al.sp.gov

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