A partir de agora, 23 de fevereiro é o Dia do Instituto Butantan


O dia 23 de fevereiro entrou para o calendário oficial do Estado como o dia do Instituto Butantan. A iniciativa, projeto do deputado estadual Edson Giriboni, foi aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Tarcisio de Freitas. A data foi escolhida por se tratar no dia em que foi assinado o decreto de fundação da instituição pelo governador Rodrigues Alves em 1901. “O Butantan é um orgulho do Estado e do país, que merece ser sempre lembrado por seus serviços”, diz Giriboni, “há mais de 100 anos ajudando a salvar vidas e mais recentemente foi protagonista no combate à Covid- 19”, concluiu.

Referência mundial, o Butantan é um importante centro de pesquisa biomédica, que integra pesquisas científicas e tecnológicas, produção de imunobiológicos e divulgação técnico-científica. Em um ranking divulgado no final do ano passado pela Organização Mundial de Saúde, o instituto aparece como o maior produtor de vacinas da América Latina e um dos 10 maiores do mundo.

O Instituto foi criado para produção de soro antipestoso, em função da epidemia de peste bubônica que assolava o porto de Santos, desde o final do Século XIX. Em 1901, a peste bubônica já havia chegado à cidade de São Paulo e o Instituto Butantan começou a produzir o soro, considerado pelo Instituto Pasteur de Paris a grande arma para vencer a peste bubônica. Entre 1906 e 1907, o instituto começou a produzir soro antidiftérico e a tuberculina, substância empregada no diagnóstico da tuberculose humana. Nos anos 1920, o Butantan também passou a ser responsável por fiscalizar todos os produtos biológicos produzidos e comercializados em São Paulo. Em 1948 iniciou a produção de insumos para hospitais paulistas. Desde 2018, a Escola Superior do Instituto Butantan promove cursos de extensão, pós-graduação e mestrado com o propósito de divulgar e incentivar a educação científica.

Além das atividades diretamente relacionadas à saúde pública, o Instituto Butantan é também um importante ponto turístico, contando com um parque de ciências que possui uma área total de 750 mil m², 70 % da qual composta de fragmentos de vegetação e busca inspirar, organizar preservar e divulgar a memória e a evolução da pesquisa e da ciência ao longo do tempo. Contando também, com quatro museus (o Museu Biológico do Instituto Butantan, o Museu Histórico, o Museu de Microbiologia e o Museu de Saúde Pública Emílio Ribas), que possuem um grande acervo de documentos e objetos históricos que preservam a memória centenária de sua história.

Fonte: al.sp.gov

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