Em uma cerimônia rápida na sala da Presidência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, neste domingo (1º), o governador Jorginho Mello (PL) e o ex-governador Carlos Moisés (Republicanos) assinaram o termo de posse – documento que o formaliza a transmissão de governo catarinense. O ato teve como testemunha o presidente do Parlamento, deputado Moacir Sopelsa (MDB), e deputados de várias siglas.
“Esse é o último ato de fato como governador”, resumiu. Antes da assinatura, Carlos Moisés fez um balanço à imprensa de seu governo. “A vida é feita de ciclos e tenha a convicção de que é ciclo que termina hoje com a certeza de missão cumprida.”
Ele destacou que a vinda dele à Alesc era um culto a democracia, respeitando a escolha popular, com outro governador eleito. “Quem participa de uma eleição, sabe que é um processo natural, onde há os eleitos e os nãos eleitos, por isso venho hoje com a certeza da missão cumprida, entregando um estado melhor do que aquele que recebi em 2019, um estado com dividas e uma série de dificuldades.”
O presidente da Assembleia Legislativa, Moacir Sopelsa, agradeceu o privilégio de presidir a solenidade de posse e o apoio do ex-governador e de sua equipe de governo, ao governador Jorginho Mello, e aos 39 deputados estaduais que o elegeram como presidente.
“Só tenho desejar ao governador Jorginho Mello que ele possa realizar um grande trabalho, que ele possa pensar no desenvolvimento do estado e olhar para aqueles que precisam mais.”
O governador Jorginho Mello enfatizou que a solenidade de posse é um dos atos mais importantes de sua vida. “Quando estava vindo para cá passou um filme na minha cabeça do desejo e da vontade de ser governador de Santa Catarina. Estou aqui com muita humildade e coragem para trabalhar, eu e a vice-governadora Marilisa Boehm, para fazer um grande governo, um governo de realizações, onde as pessoas possam ser prioridade absoluta. Quero fazer um governo para cuidar das pessoas, da saúde, da educação e da formação.”
Jorginho afirmou que o seu primeiro ato como governador será nomear funcionários para o Executivo para não deixar parado nenhum setor do governo e depois haverá uma reunião com a secretária da Saúde, Carmen Zanotto, para discutir o plano estratégico para realizar um mutirão para tirar as pessoas das filas de espera de cirurgias eletivas. “É questão de prioridades, o Estado não está aquela belezura que dizem, mas vamos cumprir com o compromisso de faculdade gratuita no segundo semestre e acabar com as filas de espera para cirurgias.”
Agência AL
