Oposição venezuelana quer destituir Guaidó de chefe do ‘governo interino’


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A sessão da Assembleia Nacional oposicionista terá lugar na quinta-feira (22). Segundo as fontes, foi o próprio Guaidó que convocou a sessão a fim de prolongar suas “responsabilidades”, que chegam ao fim em 5 de janeiro, por mais um ano.
As fontes comunicaram à Bloomberg que pelo menos dois dos quatro principais partidos de oposição planejam substituir Guaidó por um comitê de legisladores.
A publicação salienta que a rejeição de Guaidó no cargo de chefe do “governo interino” significa de fato o fim da estratégia promovida pelos EUA de substituição do presidente venezuelano Nicolás Maduro pelo líder da oposição. Ao mesmo tempo, outra fonte disse à agência que a administração Biden tinha deixado entender que seguiria apoiando o “governo interino” na Venezuela qualquer que seja sua composição futura.
Manifestantes protestam na frente da Embaixada do Brasil em Paris, na França, em 23 de agosto de 2019 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 01.12.2022

Em 2019 na Venezuela tiveram início protestos em massa contra o presidente Maduro logo após sua tomada de posse. Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional controlada pela oposição, proclamou-se ilegitimamente como chefe de Estado. Uma série de países ocidentais liderados pelos EUA reconheceram Guaidó. Maduro, por sua vez, chamou o chefe do parlamento de “fantoche” dos Estados Unidos.
A Rússia, China, Turquia e muitos outros países apoiaram Maduro como presidente legítimo da Venezuela.
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