Fórum da Praia do Futuro: AGU diz não haver impedimento processual para acordo judicial que objetiva reurbanização da Praia do Futuro


Fórum aguardará posicionamento da Secretaria do Patrimônio da União sobre termo de referência que aponta uma série de diretrizes para requalificar a Praia do Futuro


Rebeca Barbosa/Ascom/MPF

A Advocacia-Geral da União (AGU) comunicou ao Fórum Permanente para a Requalificação da Praia do Futuro que é viável, do ponto de vista jurídico, a elaboração de um acordo a fim de reurbanizar a Praia do Futuro, desde que haja aprovação, pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), do termo de referência para a realização de concurso nacional de ideias direcionado à reurbanização. O posicionamento da AGU era aguardado há pelo menos dois anos pelos integrantes do Fórum, que voltaram a se reunir nesta quinta-feira (27), na sede do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará.

Com a deliberação da AGU, o Fórum aguardará agora análise da SPU para que sejam avaliados aspectos relacionados ao tipo de ocupação que poderá ser feito, considerando dominialidade das áreas envolvidas e questões ambientais. O órgão deverá se reunir em Brasília com o MPF e a AGU para que seja avaliada solução possível. “Vamos buscar definição viável do ponto de vista social, ambiental e econômico”, adiantou o superintendente da SPU no Ceará.

Em 2019, integrantes do Fórum aprovaram um termo de referência a ser encaminhado ao município de Fortaleza para a preparação do edital de concurso de ideias. A continuidade das ações, no entanto, aguarda a conclusão, pela SPU, da análise do termo de referência. O documento aponta uma série de diretrizes para requalificar a Praia do Futuro, incluindo aspectos ambientais e urbanísticos, como a padronização de barracas. A extensão de abrangência para o projeto de urbanização compreenderia a área entre a Rua Ismael Pordeus e a foz do Rio Cocó.

Criado em 2017 por iniciativa do procurador da República Alessander Sales, e com a participação de 25 instituições públicas e privadas, o fórum busca solução que atenda à decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), que determinou a retirada de barracas que não têm autorização para ocupar faixa de praia e o redimensionamento daquelas que construíram fora das dimensões liberadas pelo Patrimônio da União.

Na reunião desta quinta-feira, o procurador Alessander Sales sugeriu que seja encaminhada explicação ao TRF5 sobre os motivos que ocasionaram o não cumprimento provisório da decisão judicial que determina a readequação da área com redimensionamento e retirada das barracas. “Vamos explicar que o Fórum achou uma solução alternativa, consensual entre os envolvidos, mas que não foi possível a conclusão dos trabalhos por conta do período da Pandemia de covid-19. O Fórum aprovou a sugestão de pedir prazo de três meses, prorrogável por mais três meses, ao TRF5”, explicou Alessander.

Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal no Ceará
twitter.com/mpf_ce

Informações à imprensa:
saj.mpf.mp.br
(85) 3266.7457 / 3266.7458 / 98149.9806

Anteriores Empresário Elon Musk é o novo proprietário do Twitter, diz mídia
Próxima Coreia do Norte dispara mísseis balísticos em direção ao mar do Japão, dizem militares sul-coreanos