“Fiquei com o coração tranquilo quando eu vi a manifestação do Ciro, ontem, pedindo um tempo para dialogar com seu partido”, afirmou Marina a jornalistas, após chamar o ex-ministro de “liderança importante”. “Vamos precisar de pessoas que têm trajetória, legado no campo da democracia. Nesse momento, depois de quatro anos de Bolsonaro, é completamente diferente as decisões que serão tomadas”, acrescentou. “Vamos precisar de todo mundo e ele Ciro sabe disso.”
Após reconhecer sua derrota na corrida presidencial, Ciro se disse profundamente preocupado com os caminhos do Brasil e pediu um tempo para negociar com o PDT seu posicionamento no segundo turno.
A ex-ministra declarou que todos os participantes das eleições do campo democráticos têm a responsabilidade de não deixar o Brasil “ir definitivamente para o precipício”. “Precisamos ter humildade para diálogo no sentido de pedir ajuda. Agora não é a gente que vai ajudar a salvar a democracia. É o povo que vai ajudar a salvar a democracia”, disse Marina Silva sobre o pleito que ampliou a força do bolsonarismo em todo o País. “Nem todas as pessoas que votaram no Bolsonaro podem ser rotuladas de fascistas”, ponderou.
Marina também defendeu um “diálogo profícuo” com Simone Tebet (MDB) para o segundo turno.