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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de uma nova operação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (18) e já compareceu à sede da corporação em Brasília. A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou uma série de medidas cautelares contra o ex-mandatário, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, toque de recolher e restrições de comunicação.
Segundo informações do portal g1, os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na residência de Bolsonaro e em endereços ligados ao Partido Liberal (PL), legenda à qual ele é filiado. A decisão judicial também proíbe o ex-presidente de acessar redes sociais, manter contato com diplomatas e embaixadores estrangeiros, além de se comunicar com outros réus e investigados no processo.
As medidas fazem parte da ação penal em curso no STF que investiga o núcleo central envolvido na suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, após a derrota de Bolsonaro para o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Procuradoria-Geral da República (PGR) já pediu a condenação do ex-presidente na última segunda-feira (14), acusando-o de ter “alimentado diretamente a insatisfação e o caos social” após o resultado das eleições.
Se condenado, Bolsonaro pode pegar mais de 40 anos de prisão por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, e deterioração do patrimônio tombado.
Além das ações no STF, Bolsonaro já foi condenado em 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A sentença o tornou inelegível até 2030.
Em diversas entrevistas, o ex-presidente tem alegado perseguição política. Segundo ele, os processos visam retirá-lo da disputa eleitoral porque ainda aparece com vantagem em pesquisas de intenção de voto. Ele também acusa o TSE de ter “pesado a mão” contra sua candidatura em 2022.
Fonte: gazetabrasil