Polícia detalha cronologia do crime do ovo envenenado, desde a compra até a prisão


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A Polícia Civil do Maranhão prendeu Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, suspeita de ter envenenado uma família com um ovo de Páscoa em Imperatriz, no sudoeste do estado. A principal linha de investigação aponta que o crime foi motivado por ciúmes e vingança, já que Jordélia é ex-namorada do atual companheiro de uma das vítimas, Mirian Lira.

A tragédia ocorreu na noite de quarta-feira (16), quando a família recebeu o doce por meio de um motoboy, como se fosse um presente. Junto ao ovo de chocolate, havia um bilhete com a mensagem: “Com amor, para Mirian Lira. Feliz Páscoa”. Horas depois de comerem o chocolate, o filho de Mirian, Luís Fernando, de 7 anos, começou a passar mal. Ele foi levado ao Hospital Municipal de Imperatriz, chegou a ser entubado, mas não resistiu. A mãe e a irmã da criança também foram internadas em estado grave.

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Logo após o envio do presente, Mirian recebeu uma ligação de uma mulher não identificada perguntando se ela havia recebido o ovo. A vítima questionou quem falava, mas a ligação foi encerrada sem resposta.

Material apreendido com Jordélia Pereira Barbosa, suspeita de envenenar uma família com ovo de Páscoa no Maranhão. — Foto: Divulgação/Polícia Civil do Maranhão

As investigações levaram à prisão de Jordélia em Santa Inês, após a análise de imagens de câmeras de segurança, comprovantes de compras e depoimentos. Segundo a Polícia Civil, ela teria viajado até Imperatriz na manhã do mesmo dia, comprou ovos de chocolate e, disfarçada com peruca e óculos, organizou a entrega do presente envenenado.

“Os indícios levam a crer, através de vários pontos investigados, que o crime foi motivado por vingança, por ciúme, tendo em vista que o ex-marido da autora é o atual companheiro ou atual namorado da vítima”, disse o secretário de Segurança do Maranhão, Maurício Martins. “Há vários indícios que apontam claramente que essa mulher foi autora do crime. A polícia vai continuar trabalhando para robustecer esses indícios e apresentá-la ao Judiciário, para responder por esse bárbaro crime”, acrescentou.

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O delegado-geral da Polícia Civil, Manoel Almeida, reforçou que o trabalho investigativo envolveu a análise minuciosa de detalhes: “A Polícia Civil, logo que recebeu essa informação, começou a montar esse quebra-cabeça. As características levavam à suspeita de alguém próximo à vítima ou às vítimas.”

Imagens registradas em uma loja de produtos para Páscoa mostram Jordélia comprando os chocolates e agindo com cautela. “Identificamos o hotel onde a suspeita se hospedou, a loja onde comprou o objeto… no qual ela inseriu a substância que, tudo indica, ser veneno”, disse o delegado.

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Durante a abordagem, já em Santa Inês, a polícia encontrou com Jordélia duas perucas (uma loira e outra preta), restos de chocolate, remédios e bilhetes de passagens de ônibus. Um dos comprovantes era datado do dia 14, dois dias antes do envio do presente envenenado.

Material apreendido com Jordélia Pereira Barbosa, 35 anos, suspeita de envenenar família com ovo de Páscoa em Imperatriz, no Maranhão. — Foto: Divulgação/Polícia Civil do Maranhão

“Ela chegou à cidade de Imperatriz na data de ontem, na parte da manhã. Fez todo o planejamento para a entrega desse ovo de Páscoa, que foi entregue já no período da noite. E ela (a suspeita) já estava retornando, de manhã, para Santa Inês”, detalhou o delegado Ederson Martins.

Em depoimento, Jordélia confessou ter comprado o chocolate, mas negou ter inserido qualquer substância tóxica. A polícia, no entanto, afirma que há elementos suficientes que indicam sua participação no crime. “A gente pode dizer, com o que já colhemos até agora, que temos elementos suficientes para apontar essa autoria para essa pessoa que foi presa”, declarou o delegado-geral.

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As amostras dos chocolates foram enviadas para análise no Instituto de Criminalística, e o laudo deve ser concluído em até 10 dias. A perícia também vai avaliar o sangue das vítimas e os produtos encontrados com a suspeita para confirmar se houve envenenamento e qual substância foi utilizada.

A Polícia Civil investiga ainda se Jordélia agiu sozinha ou contou com a ajuda de outras pessoas. Ela foi presa em flagrante e deve responder por homicídio e duas tentativas de homicídio. A suspeita está detida no Presídio de Santa Inês, à disposição da Justiça.

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Fonte: gazetabrasil

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