Investigação avança: polícia encontra fios de cabelo e outras pistas em carro ligado à morte de Vitória


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A investigação sobre o desaparecimento e morte da adolescente Vitória, que tem como principais suspeitos membros ligados a facções criminosas, avançou nesta sexta-feira (7). Um homem, até então considerado testemunha no caso, prestou depoimento à Polícia Civil enquanto seu veículo, um Corsa sedan branco, passava por perícia. O homem, vizinho de um dos investigados, foi acompanhado por viaturas policiais e dirigia o carro, que foi apreendido para investigação.

Durante a perícia, foram encontrados fios de cabelo, uma possível mancha de sangue e um casaco rosa no interior do veículo. Além disso, as marcas de terra nas rodas e no porta-malas do Corsa indicam possível ligação com a área de mata onde o corpo de Vitória foi encontrado. O carro, com placas de Cajamar, pertence ao homem, mas a polícia ainda não confirmou a razão do exame no automóvel.

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Também prestaram depoimento o motorista do último ônibus que Vitória teria pegado antes de desaparecer e uma mulher, vizinha de outro investigado. A polícia, que segue sem divulgar mais detalhes, ainda analisa as evidências encontradas, incluindo um fio de cabelo compatível com o de Vitória, que foi encontrado no Corolla de propriedade de um dos suspeitos.

De acordo com o delegado Aldo Galiano Junior, as investigações apontam que o crime pode ter sido motivado por vingança. Ele descreveu as circunstâncias do caso como semelhantes a assassinatos cometidos por facções criminosas. Além disso, informações revelam que o principal suspeito do homicídio é Daniel, ex-namorado de Vitória, que teria contado com a ajuda de dois amigos para cometer o crime e transportar o corpo da jovem.

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A polícia segue investigando a conexão entre Daniel, seu relacionamento com o ex-namorado de Vitória, Gustavo Vinícius Moraes, e o possível envolvimento com o crime organizado. O delegado Aldo Galiano também mencionou que a jovem havia tentado entrar em contato com Gustavo no dia de seu desaparecimento, mas ele não atendeu. A adolescente, que normalmente se deslocava com seu pai, precisou ir a pé, já que o veículo da família estava em uma oficina. A polícia ainda aguarda os resultados dos exames feitos no Instituto Médico Legal (IML) para confirmar a identidade dos cabelos encontrados.

Enquanto isso, uma operação está em andamento na área rural de Cajamar para capturar os suspeitos. O nome dos alvos da ação policial não foi revelado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), mas a investigação segue em ritmo acelerado para elucidar o caso.

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Fonte: gazetabrasil

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