Sob a direção do arqueólogo Quhtan Abbas Hassan Aboud, a missão descobriu informações preciosas sobre a cultura da antiga Mesopotâmia.
Segundo os pesquisadores, o sítio arqueológico do distrito de Al-Fayadiya é separado em dois setores, A e B, reunindo assim duas camadas de estratificação arqueológica no Setor A — de aproximadamente 6.000 metros quadrados de extensão. Mas as descobertas estruturais no Setor B — que abrange aproximadamente 9.000 metros quadrados — foram ainda mais abundantes.
Entre as descobertas na Babilônia estão tábuas com escrita cuneiforme
Arqueólogos encontraram duas unidades residenciais distintas com cômodos de tamanhos variados que podem ter servido a propósitos diferentes na vida diária de seus ocupantes.
A primeira camada corresponde ao período sassânida (que compreende de 224 d.C. até 651 d.C.). No entanto, essa camada sofreu danos consideráveis devido à erosão e à intervenção humana ao longo dos séculos.
Selos cilíndricos encontrados entre artefatos na Babilônia
Já a segunda camada data do antigo período babilônico, e a mais bem preservada, o que despertou interesse especial entre pesquisadores.
De acordo com a declaração da equipe de escavação, foram encontrados 478 artefatos diversos, incluindo jarras de cerâmica, textos cuneiformes e selos cilíndricos, mas o trabalho de escavação ainda está em andamento para determinar o período especificado do achado.
Fragmentos em cerâmica retratam duas figuras humanas em escrita cuneiforme (E) e uma máscara cuja representação ainda não foi identificada
Essas descobertas prometem fornecer uma nova visão sobre a cultura material e o crescimento urbano de uma das civilizações mais poderosas da história antiga e marcam um avanço nos estudos arqueológicos babilônicos.
Fonte: sputniknewsbrasil
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