EUA: norte-americanos que trabalhavam em mídias estatais russas podem enfrentar acusações criminais


Em agosto, agentes do FBI chegaram a realizar buscas na residência do ex-inspector de armas da Organização das Nações Unidas (ONU), Scott Ritter, e na do jornalista Dmitry Simes. No entanto, ainda não foram apresentadas supostas acusações contra nenhuma dessas duas pessoas.
As autoridades pretendem realizar mais buscas com o objetivo de poder apresentar acusações criminais, acrescenta a informação do jornal.
O governo dos EUA sustenta que os meios estatais russos estariam, supostamente, trabalhando com os serviços de inteligência do Kremlin para influenciar as eleições nacionais em países ao redor do mundo.
As investigações se concentram em possíveis violações das sanções impostas contra a Rússia e em uma lei que estabelece a divulgação das ações de lobby realizadas por governos estrangeiros, diz o artigo.
Membros do Conselho de Segurança participam de reunião do Comitê Especial de Política e Descolonização na sede da ONU, 11 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.08.2023

Ritter afirmou que acredita que a busca em sua casa foi um “ato de intimidação” devido à sua cooperação com os veículos russos Sputnik e RT.
O ex-inspetor de armas da ONU afirma não ter cometido nenhum crime e nega as acusações de ser um agente estrangeiro.
Ritter ainda disse à Sputnik que seu passaporte foi confiscado pelas autoridades no âmbito da investigação nebulosa do FBI.
Simes, por sua vez, declarou que não foi notificado antes da busca e que não está nos EUA desde outubro de 2022. O jornalista também acrescentou que não há nada em sua propriedade que esteja relacionado com a vida atual e suas atividades.
Por fim, Dmitry Simes acrescentou que talvez o governo norte-americano esteja tentando dissuadi-lo de retornar ao país e busca bloquear qualquer tentativa de diálogo entre Washington e Moscou.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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