Junto a uma onda de aeronaves de combate e navios de guerra, o presidente Joe Biden enviou três de seus principais conselheiros do Oriente Médio, incluindo o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), William Joseph Burns, para a região esta semana, a fim de tentar atrasar a retaliação militar do Irã e do Hezbollah contra Israel.
“Implantamos recursos militares na região que são necessários para qualquer possível contingência”, disse o responsável hoje (16), a propósito dos avisos de Teerã para lançar um ataque contra Israel em retaliação por suas ações em território persa.
A autoridade também afirmou que o Irã enfrentaria consequências “cataclísmicas” se insistisse.
Os Estados Unidos “encorajariam os iranianos — e sei que muitos estão — a não seguirem esse caminho [da retaliação], porque as consequências podem ser bastante cataclísmicas, particularmente para o Irã”, disse o responsável sob condição habitual de anonimato.
O Departamento de Estado também anunciou em uma declaração que o secretário de Estado Antony Blinken vai para a região no sábado (17) “para continuar os esforços diplomáticos intensivos […]”.
13 de agosto, 15:59
As avaliações dos EUA são de que o Irã não tentará interromper as negociações de cessar-fogo em andamento em Doha, visando encerrar a guerra entre o Hamas e Israel, segundo a CBS News.
Em declaração conjunta hoje (16), os EUA, o Catar e o Egito disseram que as negociações nas últimas 48 horas foram “sérias e construtivas” e que o trabalho técnico sobre os detalhes continuará nos próximos dias. O texto afirma que autoridades seniores se reunirão novamente no Egito antes do final da próxima semana para tentar concluir o acordo.
16:06
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, disse a repórteres na quinta-feira (15) que um ataque iraniano poderia ocorrer com “pouco ou nenhum aviso e, certamente, poderia ocorrer nos próximos dias”.
Tanto o Irã quanto o Hezbollah prometeram retaliar ataques israelenses que assassinaram líderes em território iraniano e libanês, respectivamente.
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Fonte: sputniknewsbrasil
