No mês passado, o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA divulgou uma versão não classificada de uma doutrina oficial intitulada Deception (Decepção), que proporciona uma visão sobre táticas que emprega para ganhar uma vantagem sobre um suposto adversário e mitigar os riscos, apostando em “distorção deliberada da realidade”.
Falando a jornalistas na quinta-feira (25), Zhang observou que o “comportamento enganoso” de Washington tem ido muito além dos limites dos assuntos militares e “de fato penetrou profundamente em seus ossos”. Os EUA “ousam inventar falsidades para seus próprios interesses egoístas e há muito tempo se tornaram um verdadeiro ‘império de mentiras'”, acrescentou.
O porta-voz lembrou que os EUA tentaram manipular ativamente a opinião pública durante a Guerra Fria e, em seguida, se envolveram em estratagemas com “pó branco” e utilizaram os chamados Capacetes Brancos para “lançar guerras agressivas” contra o Iraque e a Síria, respectivamente. Em relação ao primeiro, Zhang se referiu ao momento infame de 2003, quando o então secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, apresentou ao Conselho de Segurança da ONU suposta evidência de que o Iraque possuía armas de destruição em massa – uma alegação que mais tarde se revelou ser falsa.
Os Capacetes Brancos são uma organização voluntária baseada na Síria que opera nas partes do país controladas pela oposição. Embora afirme estar envolvido exclusivamente em atividades humanitárias, o grupo acusou verbalmente o governo de Damasco de crimes de guerra. Os Capacetes Brancos, entretanto, foram acusados de ter laços com grupos terroristas, uma acusação que a organização nega veementemente.
Zhang enfatizou que “se pode enganar por um tempo, mas não se pode enganar sempre”, enquanto exortava os EUA a “corrigir imediatamente as suas práticas erradas, parar de espalhar informações falsas, parar de enganar o mundo com mentiras e parar de difamar outros países […]”.
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Fonte: sputniknewsbrasil