Analista: encarecimento do programa de mísseis dos EUA se deve à necessidade de o ‘começar do zero’


Ontem (8), o Pentágono declarou que o desenvolvimento do míssil balístico intercontinental Sentinel continuará, apesar do fato de que o custo do programa excedeu em 81% o custo inicial estimado e atingiu US$ 140,9 bilhões (cerca de R$ 770,2 bilhões).
A legislação exige o cancelamento dos trabalhos se o custo do orçamento for excedido em 25%, mas abre exceção para projetos de particular importância para a segurança nacional que não possuem alternativas e atendem a uma série de outros critérios.

“A história do Sentinel já se estende por 15 anos, para este míssil, que deveria substituir o Minuteman III, o dinheiro é alocado constantemente, entretanto o novo ICBM nunca apareceu. Tal aumento no custo sugere que os americanos são basicamente forçados a iniciar este programa do zero – não há nenhuma nova ogiva, o motor que permitiria voar mais longe que o Minuteman não chegou a ser criado”, disse Leonkov.

Míssil balístico (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 10.06.2024

O especialista lembrou que todos os protótipos do Sentinel que foram testados até hoje tinham a ogiva do ICBM Minuteman III.
“O laboratório nacional de Los Alamos não produziu uma única ogiva desde 1991. O fato é que, após a Guerra Fria, todos os programas americanos para renovar os arsenais nucleares se tornaram uma formalidade. Como resultado, não há especialistas, as tecnologias se perderam, mas o míssil é necessário para ‘hoje’, a aceleração do desenvolvimento também afeta o alto custo do programa”, concluiu o especialista.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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