Em reunião com Kissinger, China alerta para ‘catástrofe global’ em caso de nova guerra fria com EUA


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Uma nova guerra fria entre a China e os EUA levaria o mundo a uma catástrofe, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em reunião com o ex-secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger, em Nova York ontem (19).
“O início de uma nova guerra fria entre a China e os Estados Unidos se tornaria uma catástrofe tanto para a República Popular da China quanto para os Estados Unidos e para o mundo inteiro”, disse Wang segundo briefing do MRE chinês.
Wang Yi se encontrou com o ex-secretário de Estado Henry Kissinger dos Estados Unidos.
O ministro chinês também enfatizou que Washington deve voltar a uma política racional e pragmática em relação a Pequim e cumprir os três comunicados conjuntos sino-americanos, mantendo a base política das relações sino-americanas.
“Os EUA, com base em sua percepção errônea da China, insistem em apontar Pequim como seu principal adversário e desafiante de longo prazo; certas pessoas avaliam o histórico de contatos entre os dois países como fadado ao fracasso, mostrando assim a falta de respeito tanto para a história quanto para eles mesmos”, acrescentou Wang Yi.
Ao mesmo tempo, a autoridade chinesa ressaltou que os dois países devem encontrar um caminho para que as duas grandes potências, com sistemas sociais diferentes, coexistam pacificamente.
“Ambos os lados devem trabalhar juntos para encontrar um caminho para que duas grandes potências com diferentes sistemas sociais, culturas e histórias coexistam pacificamente”, disse Wang.
O ministro da Defesa do Brasil, Paulo Sergio Nogueira, à esquerda, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ao centro, e o secretário de Assuntos Internacionais de Defesa da Argentina, Francisco José, à direita, posam para uma foto de grupo na XV Conferência de Ministros da Defesa das Américas, em Brasília, Brasil, terça-feira, 26 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.07.2022

Durante a conversa, o diplomata também destacou que as relações China-EUA afetam não apenas o futuro e o destino de ambos os países, mas também a paz e a estabilidade mundiais.
“Pequim e Washington devem cumprir conjuntamente as normas básicas das relações internacionais baseadas na Carta da ONU e no direito internacional universalmente reconhecido”, enfatizou.
Wang Yi se reuniu com representantes do Comitê Nacional de Relações EUA-China, do Conselho Empresarial EUA-China e da Câmara de Comércio dos EUA em 19 de setembro, à margem da sessão da Assembleia-Geral da ONU que acontece hoje (20).
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