Durante a Parada LGBT+ de domingo (02), que aconteceu na Avenida Paulista, no centro de São Paulo (SP), um bloco de “crianças trans” se apresentou. No local, crianças e adolescentes estavam “uniformizados” com as cores da bandeira trans, rosa e azul. No bloco, também tinham faixas e estandartes com os dizeres “crianças e adolescentes trans existem”.
Não é a 1ª vez que há um bloco sobre “crianças trans” na Parada LGBT+. A participação já havia ocorrido no ano passado.
A presidente da Organização Não-Governamental (ONG) “Minha Criança Trans” , Thamirys Nunes, também foi à Parada LGBT+. Nunes, que é agenciada pela Mynd8, afirma ser mãe de uma “criança trans” de 9 anos.
Em suas redes sociais, Nunes publicou um vídeo em que fala que existe uma “invisibilidade” de “crianças trans”. “Vivemos um cenário de inviabilização e de pessoas que insistem em dizer que nossos ‘filhos, filhas e filhes’ não existem e que devem voltar ao armário”, “, afirmou a presidente da ONG.
Em seu perfil no Instagram, a ONG publicou um vídeo que mostra o bloco de “crianças trans” e uma bandeira nas cores rosa e azul com a frase “crianças trans existem”.
Nas redes sociais, a ONG pede uma “contribuição voluntária” por meio de uma chave Pix. A publicação afirma que a participação da entidade na Parada Gay é uma maneira de “lutar pelos direitos dos nossos filhos e filhas”.
Fonte: gazetabrasil