Conceito ESG é espinha dorsal dos mercados financeiros e empresas familiares precisam se ajustar às mudanças
O conceito de Ambiental, Social e Governança (ESG) tornou-se crucial para mercados financeiros e estratégias empresariais, impulsionado pela demanda dos consumidores e pela atitude das empresas frente às mudanças climáticas e seus efeitos. Dentre os exemplos recentes no país estão a tragédia com chuvas fora do comum no Rio Grande do Sul e a seca que atingiu Mato Grosso na safra 2023/2024, trazendo quebra na produção de grãos.
Uma pesquisa realizada pela Bloomberg Intelligence em novembro de 2023 com 250 executivos de alto escalão e 250 investidores seniores de todo o mundo apontou que 85% deles planejam aumentar o investimento ESG nos próximos cinco anos. Além disso, 84% dos executivos dizem que ESG ajuda a fornecer uma estratégia corporativa mais robusta e 85% dos investidores relataram que ESG leva a melhores retornos, carteiras resilientes e análise fundamental aprimorada.
Para a advogada Luize Menegassi, do escritório Oliveira e Castro Advogados, o conceito ESG tem relação direta com a sucessão familiar em empresas, pois representa um conjunto de práticas e princípios que podem contribuir para a perpetuação do negócio e a construção de um legado positivo para as futuras gerações. Porém, ainda há um grande desconhecimento sobre a sigla.
Um exemplo disso é uma pesquisa realizada pelo Sebrae que entrevistou 3.623 micros e pequenos empresários de todas as regiões do país e 86% dos ouvidos revelaram ter pouco ou nenhum conhecimento sobre a sigla ESG.
“Muitas empresas em Mato Grosso ou grandes grupos agropecuários são de base familiar e não dá mais no mundo atual para administrar a empresa com o que deu certo no passado. Ao adotar práticas ESG, as empresas familiares demonstram o seu comprometimento com o mercado que atuam, seus consumidores, fornecedores, colaboradores e seus investidores, ou seja, mostram-se compromissadas com o futuro, constroem um legado positivo e aumentam as chances de sucesso para as próximas gerações”, disse.
Ela orienta ainda que é importante buscar orientação profissional especializada para auxiliar no processo de integração do ESG na sucessão familiar e que a implementação dos princípios ESG deve ser feita de forma gradual e adaptada à realidade de cada empresa.
A advogada Emília Vilela, também do mesmo escritório, afirma que a integração dos princípios ESG no processo sucessório familiar pode trazer diversos benefícios e, em especial, a sustentabilidade do negócio. Um dos exemplos, é a mudança nas práticas ambientais como ações voltadas a gestão de resíduos, a eficiência energética e ao uso de fontes renováveis, demonstrando compromisso com a preservação do meio ambiente.
“Com a Governança Corporativa se implementa estruturas claras de tomadas de decisões, trazendo transparência nas relações empresariais e senso de responsabilidade corporativa, o que, por sua vez, gera confiança entre os stakeholders e facilita a atração de investimentos e talentos. Isso pode incluir a criação de um conselho administrativo e/ou consultivo, a definição de políticas claras e a implementação de mecanismos de controle interno. Por meio da responsabilidade social, a empresa contribui para o bem-estar da comunidade e a promoção de práticas justas e éticas, o que gera um impacto positivo na imagem da empresa e atrai consumidores e parceiros que valorizam esses princípios. Isso pode incluir ações como apoio a projetos sociais, investimento em educação e promoção da diversidade e inclusão”, explica.
O conceito de Ambiental, Social e Governança (ESG) tornou-se crucial para mercados financeiros e estratégias empresariais, impulsionado pela demanda dos consumidores e pela atitude das empresas frente às mudanças climáticas e seus efeitos. Dentre os exemplos recentes no país estão a tragédia com chuvas fora do comum no Rio Grande do Sul e a seca que atingiu Mato Grosso na safra 2023/2024, trazendo quebra na produção de grãos.
Uma pesquisa realizada pela Bloomberg Intelligence em novembro de 2023 com 250 executivos de alto escalão e 250 investidores seniores de todo o mundo apontou que 85% deles planejam aumentar o investimento ESG nos próximos cinco anos. Além disso, 84% dos executivos dizem que ESG ajuda a fornecer uma estratégia corporativa mais robusta e 85% dos investidores relataram que ESG leva a melhores retornos, carteiras resilientes e análise fundamental aprimorada.
Para a advogada Luize Menegassi, do escritório Oliveira e Castro Advogados, o conceito ESG tem relação direta com a sucessão familiar em empresas, pois representa um conjunto de práticas e princípios que podem contribuir para a perpetuação do negócio e a construção de um legado positivo para as futuras gerações. Porém, ainda há um grande desconhecimento sobre a sigla.
Um exemplo disso é uma pesquisa realizada pelo Sebrae que entrevistou 3.623 micros e pequenos empresários de todas as regiões do país e 86% dos ouvidos revelaram ter pouco ou nenhum conhecimento sobre a sigla ESG.
“Muitas empresas em Mato Grosso ou grandes grupos agropecuários são de base familiar e não dá mais no mundo atual para administrar a empresa com o que deu certo no passado. Ao adotar práticas ESG, as empresas familiares demonstram o seu comprometimento com o mercado que atuam, seus consumidores, fornecedores, colaboradores e seus investidores, ou seja, mostram-se compromissadas com o futuro, constroem um legado positivo e aumentam as chances de sucesso para as próximas gerações”, disse.
Ela orienta ainda que é importante buscar orientação profissional especializada para auxiliar no processo de integração do ESG na sucessão familiar e que a implementação dos princípios ESG deve ser feita de forma gradual e adaptada à realidade de cada empresa.
A advogada Emília Vilela, também do mesmo escritório, afirma que a integração dos princípios ESG no processo sucessório familiar pode trazer diversos benefícios e, em especial, a sustentabilidade do negócio. Um dos exemplos, é a mudança nas práticas ambientais como ações voltadas a gestão de resíduos, a eficiência energética e ao uso de fontes renováveis, demonstrando compromisso com a preservação do meio ambiente.
“Com a Governança Corporativa se implementa estruturas claras de tomadas de decisões, trazendo transparência nas relações empresariais e senso de responsabilidade corporativa, o que, por sua vez, gera confiança entre os stakeholders e facilita a atração de investimentos e talentos. Isso pode incluir a criação de um conselho administrativo e/ou consultivo, a definição de políticas claras e a implementação de mecanismos de controle interno. Por meio da responsabilidade social, a empresa contribui para o bem-estar da comunidade e a promoção de práticas justas e éticas, o que gera um impacto positivo na imagem da empresa e atrai consumidores e parceiros que valorizam esses princípios. Isso pode incluir ações como apoio a projetos sociais, investimento em educação e promoção da diversidade e inclusão”, explica.