O preço médio do litro da gasolina comum no Brasil é de R$ 5,78 atualmente, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No entanto, em algumas localidades, o valor do combustível está bem acima ou abaixo da média nacional. Autoesporte já mostrou os 10 estados com a gasolina mais cara do país. Agora, chega a vez de conferir quais são as unidades federativas com os preços mais baratos.
No período entre 7 de abril e 13 de abril de 2024, o estado com o menor preço do litro da gasolina é o Maranhão. Por lá, o valor é de R$ 5,54. Portanto, R$ 0,24 mais baixo do que a média do Brasil. O Amapá aparece em segundo no ranking ao ter média de R$ 5,61 (- R$ 0,17). Quem fecha o pódio é Paraíba, Rio Grande do Sul e São Paulo, ambos com preço de R$ 5,63 (- R$ 0,15).
Vale lembrar que, para chegar nesses valores médios, o instituto pesquisa o preço da gasolina em diversos postos de cada estado brasileiro. No Maranhão, por exemplo, 106 pontos de abastecimento foram analisados. Já em São Paulo o número chega a 1.238.
Em 2022, a Petrobras lançou uma plataforma que mostra como os preços dos combustíveis são formados até chegar ao consumidor final. De acordo com os dados fornecidos, o preço do litro da gasolina é dividido em cinco partes: Distribuição e Revenda (R$ 0,96), Custo Etanol Anidro (R$ 0,71), Imposto Estadual (R$ 1,37), Impostos Federais (R$ 0,69) e Parcela Petrobras (R$ 2,05).
É importante ressaltar que, desde o dia 1º de fevereiro, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) subiu de R$ 1,22 para R$ 1,37 no Brasil.
Antes, a alíquota variava de acordo com o estado, porém, desde o início de junho de 2023, o valor foi fixado em R$ 1,22. Isso porque o governo do então presidente Jair Bolsonaro fez um decreto para o imposto estadual ficar com teto de 18% em todo o território nacional. Na época, a medida foi tomada para minimizar alguns efeitos da pandemia, mas, principalmente, a crise gerada pela guerra entre Rússia e Ucrânia.
Após um ano com esse teto, os estados e o Distrito Federal se queixaram de prejuízos bilionários, já que o ICMS é uma das principais fontes de arrecadação das unidades federativas. Então, o Supremo Tribunal Federal (STF) fez um acordo para elevar o imposto e deixar com o teto de R$ 1,37.
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Fonte: direitonews