Se você está empolgado pela chegada de novos carros chineses ao Brasil, prepare o coração, pois 2024 promete ser ainda mais intenso. Além de lançamentos de marcas já conhecidas, como BYD e GWM, teremos a estreia de novas fabricantes e até o retorno de carros a combustão da Jac.
Autoesporte revela abaixo todos os 15 carros chineses inéditos que serão lançados no Brasil em 2024. Acompanhe a lista.
Embalada pelos bons resultados de Dolphin, Song e Yuan, a BYD prepara mais lançamentos para o ano que vem. O primeiro deles, o Dolphin Mini, deve desembarcar no país em março.
A expectativa é que o Dolphin Mini seja o carro elétrico mais barato do Brasil. A estimativa de preço fica na faixa dos R$ 130 mil, considerando que veículos eletrificados ficarão mais caros a partir de janeiro com a retomada do imposto de importação.
O modelo é equipado com um único motor elétrico que entrega 74 cv. As baterias podem ser de 30 kWh ou 38,8 kWh, e a autonomia declarada é de até 405 km em ciclo WLTP. Clique aqui para conferir as primeiras impressões.
Depois, será a vez do Song Pro, versão mais acessível do Song Plus. O SUV já foi registrado e deve ser lançado no segundo semestre com motor 1.5 aspirado de 195 cv e bateria de 12,9 kWh. Seu preço deve ficar na faixa dos R$ 210 mil.
Em 2024, a GWM vai iniciar a produção na fábrica de Iracemápolis (SP). A marca prevê a chegada de quatro modelos, mas talvez nem todos sejam lançados.
Isso porque o plano inicial de produzir a picape Poer no Brasil foi reconsiderado, segundo Ricardo Bastos, diretor de relações governamentais da GWM. Uma das alternativas para a marca é nacionalizar o Haval H6 ou lançar o seu irmão menor, o Haval H4 (conhecido na China como Jolion).
O H4 pode chegar com o mesmo motor 1.5 turbo do H6, mas com um propulsor elétrico menor. Assim, será rival direto do Toyota Corolla Cross, entregando em torno de 243 cv e 54 kgfm. Conforme apurado por Autoesporte, o Haval H4 só deve ser lançado no Brasil se for produzido em Iracemápolis. No momento, a importação da China está descartada.
Outro carro no radar da marca é o Tank 700, um SUV com proposta off-road que chega ao país para encarar Toyota SW4, Mitsubishi Pajero Sport e Chevrolet Trailblazer. Seu motor deve ser 2.0 turbo de 255 cv e 38,7 kgfm.
Vale lembrar que a GWM também pode optar pelo Tank 500, que é uma versão mais barata e menos tecnológica do 700.
Ainda no segmento dos híbridos, a GWM vai investir no Wey Coffee 01, um luxuoso SUV que pretende incomodar BMW X5 e Volvo XC90. Seu motor 2.0 está associado a dois propulsores elétricos, e entrega 475 cv e 86,3 kgfm. Este será importado da China.
Em meio à chegada das conterrâneas, a Jac manteve uma operação discreta em 2023. Mas, após este ano tímido, a marca liderada pelo empresário Sérgio Habib prepara novas investidas, incluindo o retorno de carros a combustão. Trata-se de uma mudança de rota para a fabricante, que se tornou 100% elétrica em 2022.
O presidente da Jac confirmou a chegada da picape Hunter T9 para março. Seu motor será 2.0 turbodiesel com 170 cv e 41,8 kgfm, para abordar o mesmo segmento da Fiat Titano.
Um pouco depois, a Jac vai lançar a versão elétrica da caminhonete com um motor mais forte, entregando 204 cv. A autonomia declarada na China é de 400 km.
Em seguida, será a vez do SUV conhecido na China como QX PHEV, mas o nome será diferente no Brasil. O futuro rival de Song Plus e Haval H6 tem conjunto híbrido plug-in composto por um motor 1.5 aspirado e um propulsor elétrico abastecido pela bateria de 19,7 kWh. Seu consumo fica na faixa de 65,4 km/l, segundo dados divulgados na China.
Habib também confirmou que a Jac está testando o elétrico Yiwei 3. Futuro rival do Dolphin, o hatch tem 95 cv e 300 km de autonomia em sua versão de entrada, e deve ser posicionado acima do E-JS1. Conforme apurado por Autoesporte, o novo Jac elétrico chega às lojas no primeiro semestre.
Duas novas marcas chinesas vão entrar no Brasil em 2024: Jaecoo e Omoda. As fabricantes pertencem ao Grupo Chery na China, mas chegam ao país sem o apoio da Caoa.
A Jaecoo terá proposta premium e vai apostar nos SUVs grandes. Em 2024, a marca vai importar os novos J7 e J9, que chegam ao Brasil para pisar nos calos do trio de ferro alemão.
O J7 tem 4,45 m de comprimento e 2,67 m de entre-eixos. Deve vir ao Brasil com motor 1.6 aspirado, que funciona atrelado ao câmbio automatizado de sete marchas, desenvolvendo 194 cv e 30 kgfm.
Com 4,82 metros de comprimento e 2,82 m de entre-eixos, o grandalhão J9 corresponde ao Tiggo 9 e leva sete ocupantes. Seu conjunto mecânico é o mesmo do J7.
A Omoda terá apenas um lançamento, que deve ser o C5. Aliás, nós já testamos. Ainda não há muitos detalhes sobre o SUV, mas deve chegar por aqui com um motor 1.5 turbo e sistema híbrido leve, assim como os Kia Stonic e Sportage.
Outro modelo que pode pintar por aqui em 2024 é o E5, versão elétrica do C5, com 204 cv de potência e 450 km de autonomia. Por enquanto, os testes continuam.
A Volvo foi fundada na Suécia, mas vários carros são produzidos na China. Este é o caso da dupla elétrica EX30 e EX90, que está confirmada para desembarcar em 2024.
Autoesporte já acelerou o EX30, que vai custar em torno de R$ 230 mil a partir de janeiro. O SUV compacto será rival do Yuan Plus, mas também vai concorrer com utilitários médios a combustão, como Corolla Cross e Compass.
O EX30 tem quatro versões: E40, E60 Core, E60 Plus e E60 Ultra. Confira as primeiras impressões clicando aqui.
O EX90, por sua vez, corresponde ao novo XC90. O SUV elétrico chega ao país com muita tecnologia embarcada (até inteligência artificial) e som de cinema, sem deixar de lado o desempenho e a segurança.
Dois motores elétricos fornecem, no total, nada menos que 517 cv de potência e 92,8 kgfm de torque. A tração é integral. Já a autonomia, segundo a Volvo, é de 600 km (WLTP) graças às grandes baterias de 111 kWh instaladas no assoalho do SUV.
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Fonte: direitonews
