Governadores: Tarcísio mantém liderança e Leite cresce em popularidade digital após crise climática


Entre agosto e setembro, Tarcísio passou de 78 para 75,6 pontos, mas ainda segue bem à frente do segundo colocado. O destaque da edição foi o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que cresceu quase 33 pontos em relação ao último levantamento. A alta da popularidade se dá em meio à emergência climática que atinge o estado — a passagem de um ciclone provocou um rastro de destruição e mais de 40 mortes.
Durante o período de maior mobilização, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisou se ausentar do país na data, o mandatário estava na Índia, para a cúpula do G20, e não conseguiu visitar a região —, o que abriu oportunidade para Leite atuar como protagonista político das ações emergenciais.
“Vou me abster de comentar a ausência do presidente porque não me interessa qualquer tipo de conflito político. É um momento de união”, declarou o governador tucano à época. Anteriormente na quarta colocação, Leite saltou de 33,6 para 61,5 pontos de popularidade digital, alcançando a segunda posição.
Para o sócio-diretor da Quaest, Felipe Nunes, o levantamento mostrou, mais uma vez, a força da direita nos governos estaduais.

“O Tarcísio liderando esse ranking, seguido de Eduardo Leite e Romeu Zema. Os governadores de esquerda não aparecem nesse top três. Chama também atenção o crescimento do Eduardo Leite, porque ele foi capaz de protagonizar a reação à crise climática que tomou conta do Rio Grande do Sul”, destaca.

Recuperação do governador Romeu Zema

Duramente criticado após fala que sugeriu a separação das regiões Norte e Nordeste do resto do país, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a aparecer na terceira colocação em setembro, com 56,3 pontos — uma variação positiva de 26,2 pontos. No mês passado, o mineiro defendeu um maior protagonismo político do Sul e do Sudeste em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, quando apareceu no levantamento com 30 pontos, ante 50 em julho.
“O Nordeste produz menos e recebe muito mais em relação aos impostos arrecadados, e os estados do Nordeste recebem 50% das políticas sociais deste país. Onde está o erro?”, disse. Apesar da brusca queda, Felipe Nunes avalia que Zema já conseguiu se recuperar do desgaste. “Ele se coloca como uma importante liderança da direita e começa a ganhar força também no país”, defende.
Na quarta colocação aparece a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), com 41,2 pontos, seguida pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). A esquerda tem a melhor colocação com João Azevêdo (PSB), que é chefe do Executivo da Paraíba. Veja abaixo o ranking completo:
1.

Tarcísio de Freitas (SP) – 75,6

2.

Eduardo Leite (RS) – 61,5

3.

Romeu Zema (MG) – 56,3

4.

Raquel Lyra (PE) – 48,9

5.

Helder Barbalho (PA) – 41,2

6.

João Azevêdo (PB) – 35,1

7.

Ratinho Júnior (PR) – 34,1

8.

Ronaldo Caiado (GO) – 32,4

9.

Jerônimo Rodrigues (BA) – 30,8

10.

Renato Casagrande (ES) – 28,7

11.

Jorginho Mello (SC) – 28,0

12.

Clécio Luís (AP) – 27,9

13.

Eduardo Riedel (MS) – 27,7

14.

Carlos Brandão (MA) – 27,1

15.

Rafael Fonteles (PI) – 26,3

16.

Elmano de Freitas (CE) – 26,0

17.

Cláudio Castro (RJ) – 25,8

18.

Mauro Mendes (MT) – 25,6

19.

Fátima Bezerra (RN) – 25,3

20.

Paulo Dantas (AL) – 24,9

21.

Wanderlei Barbosa (TO) – 24,6

22.

Ibaneis Rocha (DF) – 22,7

23.

Antônio Denarium (RR) – 22,7

24.

Gladson Cameli (AC) – 21,3

25.

Fábio Mitidieri (SE) – 20,5

26.

Wilson Lima (AM) – 20,0

27.

Marcos Rocha (RO) – 18,3

Fonte: sputniknewsbrasil

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