Aconteceu nessa sexta-feira (26.05) o encerramento das oficinas de viola de cocho, siriri e cururu na Fundação Cultural. Ao todo, 27 pessoas aprenderam a entalhar uma viola de cocho e as coreografias das danças típicas da região pantaneira. As oficinas foram realizadas pela Prefeitura de Diamantino, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, e foram ministradas pela Associação das Manifestações Folclóricas de Mato Grosso (AMFMT).
As atividades tiveram início na segunda-feira (22.05) com o objetivo de promover e incentivar o resgate cultural local. Ao final da oficina de siriri e cururu, nasceu um grupo de dança intitulado “Diamantes do Cerrado”.
As oficinas fazem parte de um ciclo de ações implantadas no município. Começou de um projeto com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no qual foram plantados 200 pés de árvores chimbuva, que é uma das espécies de madeiras que dão origem à viola de cocho. Após esse processo, culminou na realização das oficinas que encerraram na sexta-feira.
O secretário Municipal de Cultura e Turismo, Caíque Loureiro, comentou sobre o importante papel da realização de ações em prol da cultura e a criação do grupo “Diamantes do cerrado”.
“É importante que a cultura seja preservada e que as pessoas possam ser ensinadas a produzirem a viola de cocho de maneira tradicional, assim como as danças siriri e cururu para manter a tradição viva. Dessas oficinas, nasceu o grupo ‘Diamantes do Cerrado’”, destacou Caíque.
O titular da pasta ainda complementou falando sobre expectativas futuras. “Queremos criar a partir de agora uma apresentação que possa ser itinerante tanto para Mato Grosso, Brasil e fora do país levando a nossa cultura.”
O prefeito de Diamantino, Dr. Manoel Loureiro, falou com alegria da realização das oficinas e destacou a importância da preservação cultural em uma cidade que caminha para seus 300 anos de existência.
“Essas oficinas representam um resgate das tradições do nosso município e estado. Diamantino está caminhando para seus 300 anos de existência e não poderia ser diferente a alegria de receber essas oficinas que possibilitam e incentivam novas pessoas a conhecerem nossa herança cultural”, frisou o prefeito.
Durante a oficina de viola de cocho os participantes aprenderam o entalhe, escavar, dar o formato, colocar as cordas da viola de cocho. Já na oficina de dança siriri e cururu as pessoas aprenderam a coreografia e suas variações.
A historiadora da AMFMT, Celi Minas Novas, destacou o trabalho da gestão. “Estamos aqui hoje transmitindo para as gerações futuras esse modo de fazer a viola de cocho, porque sem a viola de cocho não tem o siriri ou o cururu. Gratidão ao poder público de Diamantino por trazer essa ação para o município, as pessoas aprenderam com as oficinas e irão perpetuar esses ensinamentos.”
O participante da oficina de siriri, Kennedy Mendes, contou a experiência de integrar esse momento.
“Eu absorvi bastante aprendizado da oficina de siriri, foi muito bom ter participado e aprendido essa dança tradicional que eu ainda não conhecia. Agora eu vou seguir como integrante do grupo Diamantes do Cerrado com as danças e apresentações”, compartilhou o jovem.
No final, foram entregues certificados. Participaram da culminância da oficina o representante do Conselho Municipal de Cultura de Várzea Grande, Anderson Magalhães, o diretor da Escola Estadual Plácido de Castro, Rodrigo Rocha, e demais autoridades.
Fonte: diamantino.mt.gov.br