Carros de 7 lugares: 7 usados que são boas opções de custo-benefício


Se você tem uma família grande ou precisa de um veículo com um enorme porta-malas, as opções “populares” estão cada vez mais escassas. No mercado de modelos novos, a Chevrolet Spin é a opção de carro de sete lugares de menor preço — e olha que já ultrapassa os R$ 100 mil.

Em contrapartida, o mercado de seminovos e usados oferece uma variedade de modelos que são excelência em espaço. Porém, todo cuidado é pouco na hora de comprar um carro já rodado (veja como não cair em golpes aqui). Para te ajudar nessa escolha, Autoesporte separou sete SUVs e minivans de sete lugares que são boas opções de custo-benefício. Confira!

Único carro da lista que ainda é vendido zero-quilômetro, a Chevrolet Spin usada oferece um bom custo-benefício pelo preço de modelos compactos novos. De quebra, o modelo 2020 ainda tem o visual atualizado, que é praticamente o mesmo que acompanha as versões novas. Além disso, atrai quem precisa de espaço com a modularidade dos bancos (é de série o mecanismo corrediço na segunda fileira de assentos que permite a movimentação 5 cm para a frente ou 6 cm para trás).

Como a minivan está há muito tempo no mercado, oferece um baixo custo de manutenção e o motor 1.8 de 111 cavalos de potência e 17,7 kgfm de torque é bem conhecido entre os mecânicos. Na versão escolhida Activ7, o câmbio é automático de seis marchas.

O acabamento interno é simples, assim como a lista de equipamentos. Essa versão traz ar-condicionado, central multimídia de 7″, painel com velocímetro digital, alerta de pressão baixa dos pneus, rack de teto, rodas de alumínio, airbag duplo e freios ABS.

Enquanto a nova geração eletrificada não chega, o brasileiro pode matar a saudade com uma opção usada do Kia. Pelo preço de um Fiat Pulse, dá para adquirir um Kia Sorento EX 2016. Nesta versão, o motor é o 3.3 V6 de 270 cv e 32,4 kgfm associado ao câmbio automático de seis marchas e tração 4×4.

Embora gaste mais combustível que a concorrência – faz 7,2 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada com gasolina –, o carro é muito espaçoso e bem equipado para a época em que foi lançado. Portanto, recebe ar-condicionado digital com duas zonas, central multimídia com câmera de ré integrada, sensor de ponto cego, luzes diurnas de LED, controles de tração e de estabilidade, abertura automática do porta-malas, seis airbags, assistente de partida em rampa e piloto automático.

A versão de sete lugares do Livina ficou pouco tempo no mercado, nunca empolgou nas vendas e não é sinônimo de beleza, porém é veículo funcional e espaçoso. Por dividir equipamentos com o Tiida e com o próprio Livina, o consumidor não terá dificuldade de achar peças de reposição.

O motor é um 1.8 16V de 126 cv de potência, acoplado a um câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro. O interior é simples e sem grandes inovações. Ele recebe ar-condicionado digital, direção elétrica com assistência variável, volante revestido em couro com regulagem de altura, bancos em couro, faróis de neblina, rack de teto e a segunda fileira tem assentos bipartidos, rebatíveis e com sistema de deslizamento horizontal. O sistema de áudio conta com rádio, leitor de CD com entrada MP3, auxiliar, para iPod e cartão de memória.

Por não ser tão popular quanto rivais como Spin, Zafira e Doblò, é possível achar modelos mais novos do Grand Livina por preços mais atrativos. Nossa recomendação é pela versão SL modelo 2014, que sai entre R$ 41 mil e R$ 47 mil.

Referência em espaço interno e versatilidade, o Doblò estava longe de ser considerado um carro moderno. Um indicativo disso é que seu melhor ano nas vendas foi em 2013, quando emplacou pouco mais de 13 mil unidades. A lista de equipamentos reflete essa alegação. Ela é básica e formada por vidros e travas elétricos, direção hidráulica, ar-condicionado, computador de bordo e desembaçador do vidro traseiro.

Mesmo assim, o Fiat Doblò se despediu do mercado brasileiro no final de 2021. Fora de linha, segue como uma ótimo opção de carro espaçoso para quem não pode gastar muito. Só fique de olho na conservação do veículo, pois existem alguns bem “malhados” à venda. O motor 1.8 de 130 cv e 18,9 kgfm oferece uma manutenção barata e, por ter durado quase duas décadas no mercado, é manjado pelos mecânicos e é de simples reparo.

Versão Fiat do Dodge Journey, o Freemont estreou no Brasil no segundo semestre de 2011, com preço inicial, na configuração para sete pessoas, de R$ 86 mil. O modelo nunca foi um sucesso de vendas e acabou sendo descontinuado no final de 2016, juntamente com Idea, Linea, Palio Fire e Bravo.

O Freemont sempre foi equipado com motor 2.4 16V somente a gasolina de 172 cv e 22,5 kgfm. O câmbio era automático de quatro marchas. No entanto, os números de consumo decepcionavam, com 7,1 km/l na cidade e 10,7 km/l na estrada.

Espaçoso e confortável, o modelo tem 4,89 metros de comprimento e 2,89 metros de distância entre os eixos. O porta-malas leva até 145 litros com os bancos configurados para sete ocupantes, mas pode transportar excelentes 580 litros com a terceira fileira de assentos recolhida.

Requintado e bem equipado, o Citroën Grand C4 Picasso conta com novo sistema multimídia com tela touchscreen de sete polegadas, 3D e navegação, além de reconhecimento de voz e conexão com o telefone e entretenimento. No quesito segurança, ele possui reconhecimento de limite de velocidade, controle de cruzeiro e alerta de mudança de faixa.

As unidades mais recentes que foram importadas para o Brasil tinham o design renovado, bem moderno e admirado até hoje.

Sob o capô vai o elogiado motor 1.6 turbo que rende 165 cv a 6.000 rpm e 24,5 kgfm a 1.400 rpm, ou seja, a entrega do torque máximo ocorrem em baixa rotação, o que ajuda na hora das arrancadas e ultrapassagens. Chega aos 210 m/h de máxima a cumpre o 0 a 100 km/h em 8,4 segundos. São bons números, assim como o consumo de 9,9 km/l na cidade e 12,2 km/l na estrada

Descontinuada do mercado há mais de 10 anos, a Zafira é boa opção para quem não pode gastar muito e precisa de um carro espaçoso. O pacote de equipamentos é enxuto, mas interessante. Há direção hidráulica, trio elétrico, ar-condicionado digital com saída para o banco traseiro e até sistema de som integrado com conectividade Bluetooth.

Com 2,70 metros de entre-eixos, a minivan oferece amplo porta-malas (535 litros, segundo nossas medições) e espaço para sete pessoas. A terceira fileira de bancos pode ser rebatida sob o piso do bagageiro, o que não atrapalha na acomodação das bagagens. O ponto negativo vai para o consumo do antigo motor 2.0 de 140 cv e 19,7 kgfm. Em nossos testes, o familiar fez 6,2 km/l na cidade e 8,7 km/l na estrada – uma média de 7,4 km/l.

No mercado de usados, é possível comprar a versão Collection com câmbio automático de quatro marchas entre R$ 42 mil e R$ 48 mil. Nossa recomendação é buscar pelas versões mais novas, para não ter dor de cabeça com os velhinhos surrados e precisar gastar muito dinheiro com manutenção.

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Fonte: direitonews

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