Além da ID. Buzz, veja 5 versões da Kombi que não tivemos no Brasil


Nesta semana, Autoesporte teve o primeiro contato com a Volkswagen ID.Buzz, releitura da Kombi com pegada retrô, motor elétrico e um conjunto de baterias que proporciona autonomia de 420 km. Mas não se empolgue, pois dificilmente será vendida no Brasil.

Portanto, a “nova” senhora deve ser mais uma entre as várias versões legais da Kombi que não foram vendidas por aqui. Autoesporte lista outros modelos lendários que fizeram sucesso ou tinham propostas interessantes no resto do mundo, mas que não foram vendidos no Brasil. Confira!

A Kombi Westfalia era uma versão especial para os amantes da natureza. A adaptação transformava a velha senhora em uma van de camping, com cozinha, armários, água corrente e até uma barraca armada no teto. A Volkswagen não se envolveu no projeto, que foi criado pela empresa alemã Westfalia-Werke.

A versão Westfalia também foi lançada na terceira geração da Kombi, conhecida na Europa como Transporter T3. Neste caso, a barraca que ficava no teto foi substituída por uma estrutura de fibra de vidro. Ambas as versões são muito buscadas nos países em que foram vendidas, como Alemanha e Estados Unidos.

Algumas unidades da Westfalia foram importadas ao Brasil de forma independente e costumam aparecer nos encontros de donos de Kombi. Algumas oficinas por aqui também se especializaram na conversão de Kombis normais em modelos inspirados na Westfalia.

Nos Estados Unidos, a primeira geração da Kombi ficou conhecida como Samba (ou “Samba Bus”). Trata-se de uma versão de luxo da primeira geração da velha senhora, com opções de 21 ou 23 janelas, incluindo aberturas nas quinas das laterais.

Em uma rápida pesquisa na internet, encontramos uma unidade da Samba de 1951 anunciada por US$ 110 mil. Este valor chega a R$ 575 mil na conversão direta. Portanto, a Samba é também uma das versões mais raras (e caras) da Kombi em todo o mundo.

Em 1972, a Volkswagen lançou a Elektro-Transporter, o primeiro protótipo de uma Kombi elétrica. As baterias eram de chumbo e tomavam um grande espaço do furgão, fornecendo apenas 21,6 kWh, suficientes para um alcance de 85 km.

Como comparação, a ID.Buzz tem baterias de 77 kWh (quase quatro vezes mais). Elas ocupam menos espaço e ficam acomodadas sob o assoalho, além de proporcionarem 420 km de autonomia na cidade.

Diferentemente da ID.Buzz, que recupera sua carga plugada na tomada, os módulos das baterias da Elektro-Transporter poderiam ser substituídos manualmente. Cerca de 150 unidades da Elektro-Transporter foram produzidas na Alemanha entre 1972 e 1979.

Em 1960, o austríaco Kurt Kretzner fez uma adaptação para neve em uma Kombi de primeira geração. O modelo com esteiras no lugar das rodas foi apelidado de Half-Track Fox, em alusão a sua carroceria alaranjada como os pelos de uma raposa.

A Volkswagen adquiriu a Kombi das neves em 2018 e iniciou um processo de restauração, que incluiu reforma total do interior, usando elementos de madeira, revisão do conjunto mecânico e uma nova pintura.

O preparador suíço Fred Bernhard teve a brilhante ideia de instalar o motor 3.6 turbo de um Porsche 993 em uma VW T1 de primeira geração. A velha senhora passou a desenvolver 530 cv e 75 kgfm. Talvez esta seja a Kombi mais rápida do mundo, ainda que os números de desempenho não tenham sido divulgados.

O projeto durou aproximadamente 5 anos para ficar pronto e custou o espaço para os dois assentos do fundo da Kombi. O vídeo abaixo mostra a van de 530 cv correndo no Autódromo de Monza, na Itália. Vale a pena assistir.

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Fonte: direitonews

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