Dino anunciou um reforço de 500 homens da Força Nacional de outros estados do país, que irão a Brasília para reforçar a segurança da capital federal.
“Os golpistas estavam visando um golpe de Estado. É importante dizer isso. […] Vivemos [ontem] um conjunto de crimes de abolição do Estado democrático de direito“, afirmou. “Não obtiveram êxito. Isso foi debelado, isso foi vencido, e acreditamos que o pior já passou. […] Vivemos um momento muito difícil ontem, um estresse inédito do Estado democrático de direito. Mas isso passou. Se há algum saldo disso, é a defesa do Estado e da Constituição. O extremismo foi derrotado mais uma vez. […] E Deus abençoou o Brasil. Porque ontem não teve nenhum morto. Vivemos ontem o Capitólio brasileiro, com duas diferenças: não houve mortos e temos muito mais presos [no dia seguinte aos ataques].”
“A Polícia Federal realizou a apreensão de 40 ônibus. Em um deles havia, inclusive, armas de fogo, o que demonstra preparação para atos de violência”, declarou, acrescentando que alguns dos veículos já estavam deixando Brasília.
“Estamos lidando com isso desde antes da posse presidencial. Nunca minimizamos e sempre agimos. Tanto que há pessoas presas, inclusive financiadores. É a prova cabal de que nós sempre agimos desde os eventos de 12 de dezembro [quando bolsonaristas atacaram Brasília na diplomação de Lula] e do 24 [de dezembro, quando um bolsonarista colocou uma bomba no aeroporto de Brasília]. Não estamos vivendo uma situação de normalidade institucional, porque foram inoculados valores exóticos . Estamos agindo desde a posse contra o terrorismo.”
Fonte: sputniknewsbrasil