“Sob o plano de US$ 1,6 bilhão, em três anos, o Executivo pretende formar uma equipe nacional de fabricantes privados de drones para produzir veículos aéreos não tripulados para determinados fins no caso de uma guerra entre os dois lados do estreito”, disse o jornal.
Taiwan espera fazer os primeiros pedidos para o desenvolvimento de drones em julho de 2023, segundo o FT.
A tensão entre China e Taiwan se agravou após a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, à ilha no dia 3 de agosto, apesar dos protestos de Pequim, que viu naquela viagem o apoio de Washington aos militantes pró-independência de Taiwan.
As ligações entre a China e a ilha de Taiwan foram rompidas em 1949, depois que as forças do partido nacionalista Kuomintang, liderados por Chiang Kai-shek, sofreram uma derrota na guerra civil contra o Partido Comunista e se mudaram para aquele arquipélago.
As relações entre Taiwan e a China continental foram restauradas, apenas em nível comercial e informal, no final da década de 1980. A política fundamental da China em relação a Taiwan é a reunificação pacífica sob o princípio “um país, dois sistemas“.
