precos agricolas

O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul está completamente andando de lado porque o foco saiu das lavouras e foi para recuperar as perdas causadas pelas enchentes, segundo informações da TF Agroeconômica. “Hoje, correspondentes da região de Cruz Alta e Santa Maria confirmam que, mesmo com a cessação das chuvas, a lama ainda dificulta o acesso das colheitadeiras às áreas de cultivo”, diz.

Com o retorno das chuvas no Rio Grande do Sul um novo sinal de alerta surge: o Guaíba pode registrar novas altas, causando um repique.   Além da frente fria que avança no estado, as projeções indicam o surgimento de áreas de baixa pressão que podem reforçar a condição de temporais nos próximos dias, com o tempo somente a partir do dia 15 de maio.  Ainda assim, não são esperados danos ou eventos severos como os registrados na semana anterior.

Com apoio do dólar e contando com menor oferta na safrinha, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) reage para o milho, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado parece estar antecipando expectativas para o relatório do USDA do dia de amanhã, sendo que a expectativa de traders é de uma estimativa de produção de cerca de 122 milhões para o Brasil, ante 124 do relatório de abril”, comenta.

A Defesa Civil de Porto Alegre divulgou nesta sexta-feira (10.05) às 8h, os dados atualizados sobre o nível do Guaíba na Usina do Gasômetro que chegou a 4,74m. Desde sábado o nível não havia baixado dos 5 metros. As informações são fornecidas pelas régua da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (SEMA) e da Agência Nacional de Águas (ANA).

O sinal da telefonia móvel e de outros serviços de telecomunicações funcionam parcialmente em 222 cidades gaúchas, em decorrência das fortes chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul na última semana. A interrupção parcial ocorre quando há pelo menos uma operadora funcionando em uma determinada região, ainda que outras estejam com serviço afetado.

No mercado de soja do estado do Rio Grande do Sul os preços voltaram a subir, enquanto os negócios seguem sem expressão, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No interior, os preços variaram de acordo com cada localidade: Em Cruz Alta, o preço foi de R$ 129,00 por saca, com pagamento no final de maio; em Passo Fundo, o preço foi de R$ 128,00 por saca, também com pagamento no final de maio; em Ijuí, o preço foi de R$ 129,00 por saca, com pagamento no final de maio; e em Santa Rosa / São Luiz, o preço foi de R$ 128,00 por saca, com pagamento no final de maio”, comenta.

Na Bolsa de Chicago a soja fechou em baixa com ajustes antes do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e melhora da umidade nos EUA, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,65%, ou $ -20,00 cents/bushel a $ 1192,75”, comenta.

A quantidade de pessoas desalojadas no Rio Grande do Sul mais que dobrou em 24 horas, passando de mais de 163 mil nessa quarta-feira (8) para 327.105 nesta quinta-feira (9), conforme o último boletim da Defesa Civil estadual, com dados divulgados às 18h.

Em uma sessão realizada no dia de ontem, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) trabalhou para centralizar a reavaliação de ingredientes ativos usados na agricultura no Ministério da Agricultura. O que ocorreu foi que o Congresso Nacional analisou um vetos presidenciais de temas importantes para o setor agropecuário brasileiro, principalmente vetos de números 45 e 47 que tratam da regularização fundiária e dos pesticidas, respectivamente. 

A Defesa Civil do Maranhão informou nesta quinta-feira (9) que chega a 30 o número de municípios no estado em situação de emergência em razão das chuvas. Ao todo, 1.031 famílias estão desabrigadas e 2.909, desalojadas. Uma pessoa morreu.