precos agricolas

A indústria brasileira de trigo está intensificando a atenção às importações do cereal, que, até agora, em 2024, já alcançam volumes praticamente iguais aos registrados em todo o ano de 2023. Essa movimentação é reflexo de vários fatores que têm impactado o mercado, como a recuperação dos preços internos, influenciada pela menor produção e qualidade do trigo na safra de 2023, além do aumento significativo nas exportações em 2024.

Recentemente, a Forbes noticiou que Bill Gates, o fundador da Microsoft, está apoiando uma nova organização sem fins lucrativos dedicada à padronização do mercado de créditos de remoção de dióxido de carbono (CDR). Gates, que já havia demonstrado seu compromisso com a causa climática por meio de sua empresa de investimentos Breakthrough Energy Ventures, reforçou seu envolvimento ao apoiar essa iniciativa, que busca estruturar e expandir a indústria de CDR. Além disso, a Microsoft fechou um acordo para adquirir 500 mil toneladas métricas de créditos de remoção de carbono da Occidental Petroleum, um movimento que sublinha o interesse de Gates em soluções tecnológicas para mitigar as mudanças climáticas.

Durante a noite nos Estados Unidos, os preços dos grãos e da soja registraram uma queda modesta, com os investidores focados nas condições favoráveis de cultivo. O Commodity Weather Group informou que tempestades previstas para esta semana devem aliviar a seca em partes de Dakota do Sul e Nebraska.

O mercado pet no Brasil está projetado para atingir um faturamento de R$ 77 bilhões em 2024, de acordo com as estimativas da Abinpet e do Instituto Pet Brasil. Esse crescimento de 12,1% em relação ao ano anterior destaca a expansão contínua do setor, com as duas associações colaborando para fornecer dados abrangentes e atualizados.

O crescimento de multinacionais no agronegócio brasileiro trouxe mais opções para os produtores, mas também aumentou a necessidade de garantir a segurança e eficácia dos produtos. A credibilidade das empresas e a qualidade das pesquisas científicas são fundamentais, segundo Nelson Horowitz, engenheiro agrônomo, doutor em Ciência do Solo, professor na ESPM e consultor.

Em agosto, os preços da soja brasileira subiram ligeiramente, com um aumento de 0,7% em comparação ao mês anterior, segundo estudo de Marcela Marini, analista de Grãos e Oleaginosas do Rabobank. Esse reajuste foi amplamente influenciado pela desvalorização do real, que ajudou a impulsionar os preços da commodity no mercado interno. A moeda brasileira mais fraca aumentou a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional, refletindo-se nos preços mais altos.

De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (IBRAFE), a segunda-feira começou com uma abordagem cautelosa por parte dos compradores. Um empacotador mineiro experiente mencionou que, se precisar pagar mais caro pelo Feijão-carioca, ele optará por fazê-lo somente após quarta-feira. 

Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Rio Grande do Sul está se preparando para a nova safra, enquanto a exportação futura enfrenta desafios devido à queda do câmbio. O mercado gaúcho está extremamente devagar, com os moinhos bem abastecidos, mas enfrentando problemas de qualidade nos lotes vendidos, o que tem gerado cancelamentos. 

Segundo a TF Agroeconômica, os compradores elevaram significativamente os prêmios de exportação de milho para todos os meses no Brasil. Para setembro de 2024, os prêmios fecharam com o vendedor a +130 e o comprador a +108, um aumento de 3 pontos.

No milho, o mercado internacional impulsionou altas do dia na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), mas a exportação ainda é fraca, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As movimentações tiveram seu principal ponto de impulsão no mercado internacional, que fechou o dia valendo +7,5 pontos no setembro/24, cotado a US$ 3,78”, comenta.