precos agricolas

Vendas de milho dos EUA são as menores da temporada
As vendas de exportação de milho dos Estados Unidos atingiram o menor nível da temporada à medida que o ano de comercialização 2023-2024 se aproxima do fim. Segundo dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as vendas de milho na semana encerrada em 8 de agosto totalizaram 120.500 toneladas métricas, o menor volume desde o início do ciclo em 1º de setembro. O declínio é expressivo, com uma queda de 75% em relação à semana anterior e 66% em comparação à média das últimas quatro semanas.

Aprovada segurança jurídica e hídrica no Brasil
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou, em 14 de agosto, o parecer da deputada Coronel Fernanda (PL-MT) ao Projeto de Lei 2168/2021. Com 37 votos favoráveis e 13 contrários, a proposta passa a considerar como de utilidade pública os barramentos e represamentos de cursos d’água que intervenham em áreas de preservação permanente (APPs). O projeto visa garantir a segurança alimentar e hídrica do Brasil, permitindo a supressão de vegetação nativa em APPs para a construção de infraestruturas de irrigação.

Estabilidade no mercado de trigo com viés de alta
No Brasil, os preços do trigo mantiveram-se estáveis ao longo da semana, com tendência de alta para o produto de qualidade superior. No Rio Grande do Sul, a média de preços fechou em R$ 69,00 por saco, enquanto no Paraná o valor se manteve em R$ 76,00 por saco nas principais praças.

Mercado de milho enfrenta queda após relatório do USDA
As cotações do milho na Bolsa de Chicago registraram queda nesta semana, refletindo a pressão do relatório de oferta e demanda divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No fechamento de quinta-feira, 15 de agosto, o primeiro contrato de milho foi negociado a US$ 3,75 por bushel, uma ligeira queda em comparação aos US$ 3,79 da semana anterior.

Tempo para aprovação de registros de agrotóxicos em 2023
Em 2023 foram aprovados 555 registros de agrotóxicos no Brasil, o que representou uma queda de 15% ante 2022, após sete anos consecutivos de recordes de aprovações. Mesmo assim, o número de aprovações é o 3º maior da série histórica. Até o momento (31/07), em 2024 foram deferidos 220 registros de produtos formulados e 80 de produtos técnicos, totalizando 300 aprovações.

Estratégias de lucro para o feijão-carioca
Segundo informações do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (IBRAFE), os produtores de feijão enfrentam desafios crescentes para manter a qualidade de suas safras, especialmente no Paraná, onde o Feijão-preto tem apresentado altos percentuais de grãos brotados, despeliculados e impregnados. Diante dessa situação, os cerealistas têm adotado estratégias alternativas, como negociar os feijões de qualidade inferior com cestas básicas ou marcas com menores exigências de qualidade. Essas ações visam manter a competitividade no mercado, apesar das dificuldades de produção.

Mercado de milho bastante movimentado
O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul registrou negócios pontuais no Noroeste, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de milho diferido com ofertas cada vez mais escassas. Nas indicações, mantidas já há semanas, Santa Rosa a R$ 63,00; Não-Me-Toque a R$ 64,00; Marau e Gaurama R$ 64,50; Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen a R$ 65,50 e Montenegro a R$ 66,00. Negócios pontuais, entre pequenas granjas e produtores, foram relatados ao noroeste, em um volume de não mais do que 2 mil toneladas, a R$ 64,00 CIF”, comenta.

Milho: B3 sobe diante do cenário internacional
A tensão aumentou no Mar Negro e esse movimento do cenário internacional elevou o milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O principal fator altista para a B3 se deu no cenário internacional, em que o ataque russo ao porto de Odessa, na Ucrânia, e as expectativas de menor produção na França sustentaram o mercado”, comenta.

Mercado da soja pouco se mexe
No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul os preços estão divididos e os negócios seguem fracos, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No mercado local, hoje foi cotado R$ 130,50 para entrega em agosto/setembro, com pagamento em 16/09. Já nos mercados regionais, os preços seguiram o balizamento de cada praça, sendo R$ 126,00 em Cruz Alta, Passo Fundo e Ijuí (fábricas), com pagamento em 16/09, e R$ 123,00 em Santa Rosa e São Luiz (fábricas), também com pagamento em 16/09. Vale destacar que os preços “de pedra” em Panambi permaneceram em R$ 112,00 a saca, pago diretamente ao produtor”, comenta.

Soja fecha em alta em Chicago com exportação aquecida
A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em alta nesta quinta-feira, impulsionada por bons dados de exportação e consumo interno, de acordo com a TF Agroeconômica. Apesar de um dia predominantemente positivo, as cotações encerraram o pregão com variações sutis, reflexo da expectativa de uma safra recorde que limitou uma recuperação mais expressiva. O contrato de soja para setembro de 2024, referência para a safra brasileira, encerrou o dia em queda de -0,08%, cotado a US$ 951,50 por bushel. Já o contrato de novembro fechou estável a US$ 952,25 por bushel.