precos agricolas

Milho teve poucos negócios
O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul registrou negócios pontuais na semana passada, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado lento. Nas indicações, manutenção: Santa Rosa a R$ 63,00; Não-Me-Toque a R$ 64,00; Marau e Gaurama R$ 64,50; Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen a R$ 66,00 e Montenegro a R$ 67,00. Vendedores a partir de R$ 63,00 no FOB interior. Não ouvimos negócios nesta sexta-feira”, comenta.

Milho fecha semana em alta na B3
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo, o milho fechou a semana em alta, acompanhado do mercado norte-americano nesta sexta-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os contratos futuros de grãos registraram alta acompanhado o mercado americano. Apesar dos relatórios de oferta e demanda do USDA e da Conab apresentarem dados baixistas, os dois mercados seguraram as cotações. Na Bolsa de Chicago, o vencimento setembro/24 fechou cotado a US$ 3,94, em uma valorização de 7,75 pontos”, comenta.

Preços do milho sob pressão
De acordo com a TF Agroeconômica, a recente resistência nos preços do milho na B3 acendeu um alerta para investidores e agricultores. Caso essa resistência seja superada na próxima semana, o ideal é manter a posição; caso contrário, pode ser o momento de sair das posições compradas. Embora os preços do milho tenham subido ao longo do mês, o relatório da Conab trouxe um impacto negativo no dia ao registrar aumento nos estoques finais, gerando pressão de queda nos preços.

Soja em baixa em Chicago com clima no Brasil
De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou o dia em baixa, apesar de uma leve alta semanal impulsionada por vendas externas e condições climáticas no Brasil. O contrato de soja para novembro/24, referência para a safra brasileira, fechou com queda de 0,45%, ou $4,50 cents/bushel, a $1006,25.

O que fazer com a soja?
Segundo a TF Agroeconômica, os preços da soja para maio de 2025 registraram queda tanto em Chicago quanto no Brasil, influenciados pelo aumento significativo da estimativa de produção da safra brasileira 2024/25. No entanto, essa tendência de baixa pode ser revertida caso as atuais condições climáticas de seca extrema e queimadas no Brasil limitem a produção.

Falta de chuvas e Altas temperaturas Intensificam riisco de incêndios
O bloqueio atmosférico que domina o Centro-Norte do Brasil está elevando os riscos de incêndios florestais, conforme alerta Gabriel Rodrigues, meteorologista do Portal Agrolink. A região enfrenta altas temperaturas e baixos índices de umidade, condições que favorecem a propagação de queimadas. “O calor extremo, combinado com a seca prolongada, cria um ambiente propício para incêndios, o que pode trazer sérios prejuízos ambientais e agrícolas”, explica Gabriel.

Sul do Brasil terá chuvas e queda de temperatura
Ao mesmo tempo, uma massa de ar frio avança pelo Sul, promovendo o declínio das temperaturas ao longo da semana. “Apesar da queda nas temperaturas, não há indicativos de frio severo, e as chances de geadas são muito baixas”, acrescenta Gabriel.

Chuvas irregulares e clima incerto complicam planejamento da safra de soja
Segundo o meteorologista Gabriel Rodrigues, do Portal Agrolink, a previsão para a segunda quinzena de setembro indica chuvas para algumas regiões do Centro-Sul do Brasil, mas os volumes projetados são baixos. “A projeção aponta chuvas para o Centro-Norte de Mato Grosso do Sul, São Paulo, metade sul de Minas Gerais, sul de Goiás e Mato Grosso. No entanto, os volumes indicados nas projeções são inferiores a 15 mm para todo o período, exceto no sul de Minas Gerais e leste de São Paulo, onde os acumulados podem chegar a 30 mm”, explica Gabriel.

EUDR: entenda a lei europeia que impacta o agronegócio brasileiro
A partir de 30 de dezembro de 2024, a União Europeia vai implementar o Regulamento Europeu sobre Desmatamento (EUDR), que estabelece exigências rigorosas para a entrada de commodities e seus derivados no mercado europeu. A lei que proíbe a importação de produtos provenientes de áreas com qualquer nível de desmatamento identificado até dezembro de 2020, seja ele legal ou ilegal.

Cotação do trigo fecha estável em Chicago
Segundo a análise semana da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), as cotações do trigo em Chicago, que apresentaram leve recuo durante a semana, voltaram aos níveis da semana anterior, com o fechamento nesta quinta-feira (12) alcançando US$ 5,63 por bushel, praticamente estável em relação aos US$ 5,61 registrados uma semana antes.