Cotações

O mercado de grãos está em constante movimento, e as perspectivas para a soja nos próximos dias são impactadas por uma série de fatores cruciais. A volatilidade na Bolsa de Chicago tem sido notável, e o clima surge como o principal protagonista dessa narrativa, especialmente devido ao fenômeno “El Niño”. Especialistas alertam para a possibilidade de atingir seu ápice em dezembro, trazendo consigo novas ondas de calor. Isso, por sua vez, mantém o mercado em estado de cautela, avaliando o verdadeiro potencial produtivo da soja em meio às expectativas de chuvas para a semana.

O Fundo de Investimento Agropecuário (Fiagro) da Suno, SNAG11, não só proporciona um rendimento anualizado de 13,8% em dividendos para seus mais de 66 mil cotistas, mas também demonstra uma performance superior em relação aos principais benchmarks. Conforme o mais recente relatório gerencial do SNAG11, o desempenho do fundo continua a se destacar, apresentando uma performance notavelmente superior em comparação com seus principais concorrentes, incluindo IPCA, CDI e outros.

Previsão de chuvas devido à atuação de sistemas de baixa pressão e corredores de umidade, segundo informações do meteorologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues. “Boa parte das precipitações serão provocadas pela atuação de sistemas de baixa pressão, em conjunto com os corredores de umidade. Com destaque para as instabilidades previstas entre terça e quarta-feira, que estão associadas à formação de um ciclone no Sul do país”, prevê o especialista.

A semana deve ser marcada por chuvas recorrentes no Centro-Sul do país e menos chuvas na região Nordeste. De acordo como meteorologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues , as chuvas recorrentes no Sul e Sudeste, podem interromper momentaneamente as operações em campo, bem como dificultar os tratos culturais, mas mantém elevado os níveis de umidade no solo.

Até outubro deste ano, as importações de produtos químicos totalizaram US$ 52 bilhões, enquanto as exportações foram de US$ 12,1 bilhões, resultando em um déficit comercial de US$ 39,9 bilhões. As projeções para 2023 indicam que o déficit na balança de produtos químicos pode chegar a US$ 47 bilhões, devido a importações impulsionadas por preços competitivos do mercado asiático. Esses fatores contribuíram para o menor volume de produção nacional em 30 anos, com uma média de ociosidade de 35% na capacidade instalada da indústria química no Brasil.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou uma operação de fiscalização em fábricas e comércios em São Paulo, resultando na apreensão de 6.031 garrafas de azeite de oliva falsificado e 28 toneladas de feijão com elevado teor de impurezas e presença não declarada de soja. A ação, que ocorreu entre os dias 20 e 24 de novembro, teve como objetivo principal combater fraudes em alimentos, visando garantir a segurança alimentar, especialmente durante o aumento do consumo de alimentos nas festividades de fim de ano.

A GoSolos conquistou o segundo lugar entre as startups mais inovadoras na AgroBIT Brasil, realizada em novembro no Parque de Exposições Governador Ney Braga, em Londrina-PR. O evento, com dois mil participantes de 14 estados, incluiu atividades como palestras, painéis, minicursos, networking e premiações para produtores rurais e startups destacadas no setor agro brasileiro. A CEO da GoSolos, Vânia Pankievicz, celebra o feito e destaca a crescente relevância da genética na rotina do produtor rural.

Em meio à quebra da safra atual e preocupações com a redução da área semeada para 2024, os preços do trigo no Brasil continuam em alta, conforme dados da Central Internacional de Analise Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA). Na última semana, a média gaúcha atingiu R$ 61,47 por saco, enquanto no Paraná o produto alcançou R$ 73,00 por saco.

Um estudo da Scanntech destaca que a região Sul do Brasil lidera o consumo de farinha de trigo, com uma média de venda de 8,5% em 2023, superando a média nacional de 5,1%. Santa Catarina lidera entre os estados, com 9,7%, seguido pelo Rio Grande do Sul com 8,9% e Paraná com 7,7%. São Paulo registrou apenas 3,0% de consumo. No que diz respeito aos preços, as massas em geral estão 12,8% mais caras no Brasil, com biscoitos apresentando uma inflação de 11,1%. 

Em um cenário marcado por eventos climáticos adversos e decisões geopolíticas impactantes, o Brasil enfrenta a iminência de uma inflação significativa nos preços do arroz. A combinação de seca persistente, ondas de calor intensas e chuvas irregulares tem comprometido a produção interna, contribuindo para uma redução na oferta do grão que é essencial na culinária brasileira.