Cotações

Ciente das graves consequências do alto volume de chuva no Rio Grande do Sul, a Syngenta e a Atua Agro, empresa que faz parte de sua plataforma comercial, retomaram o programa ‘Deu Match!’ para incentivar os colaboradores a ajudarem ONGs e instituições que atuam diretamente no apoio a cidadãos e regiões mais afetados pelas intempéries. A iniciativa, criada em 2020 em razão da pandemia de Covid-19, foi reativada para apoiar a população gaúcha, que há mais de uma semana sofre com inúmeras inundações.

O mercado financeiro brasileiro iniciou a sessão desta quarta-feira (08) com o Ibovespa registrando uma leve queda, porém, ao longo da manhã, o índice foi amenizando o viés baixista. Por volta das 11h30, o principal indicador da Bolsa brasileira apresentava um avanço tímido de 0,02%, situando-se em 129.233 pontos.

Nesta quarta-feira (8), a BRF (BRFS3) protagonizou um movimento surpreendente nos mercados financeiros, alavancado por um expressivo aumento em suas ações. Esse impulso foi resultado direto da divulgação dos números do primeiro trimestre de 2024 (1T24), que exibiram um desempenho excepcional, combinado com o anúncio estratégico de um programa de recompra de até 14 milhões de ações. 

O panorama climático recente nos Estados Unidos, conforme divulgado pelo boletim semanal de clima e lavouras do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), destaca um período de condições de tempo adverso que afetaram diretamente as práticas agrícolas em diversas regiões do país.

As negociações de soja no mercado brasileiro tiveram um aumento significativo durante o mês de abril, impulsionadas por uma demanda crescente, tanto a nível nacional quanto internacional. De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a valorização do dólar em relação ao Real foi um dos principais fatores que impulsionaram esse movimento.

A quinta-feira (09.05) deve ser marcada pela atuação de uma frente fria no sul do Brasil, provocando chuvas na forma de temporais em alguns setores afetados pelas enchentes da última semana. Entanto essas instabilidades serão passageiras.

As recentes chuvas no Rio Grande do Sul causaram danos significativos à agricultura, com prejuízos estimados em R$ 423,8 milhões, segundo a CNM. A agricultura foi o setor mais afetado, seguido pela pecuária e pela indústria, com perdas de R$ 83 milhões e R$ 57,3 milhões, respectivamente. Estes números são apenas de 25 municípios que conseguiram cadastrar informações no sistema do Ministério da Integração, e os danos podem aumentar à medida que os gestores locais avaliam os estragos com mais precisão.

A BASF anunciou que planeja lançar seis novos ingredientes ativos, totalizando cerca de 24 novos produtos nos próximos anos. Nesse contexto, afirmou também que investe anualmente 900 milhões de euros globalmente na Divisão Agro para desenvolver novas moléculas visando combater o aumento da pressão de pragas, plantas daninhas e doenças nos cultivos, causado pela intensificação dos sistemas de cultivo e adversidades climáticas. 

O Grupo Kersia, localizado em Lajeado, está disponibilizando seus galpões para receber doações destinadas às vítimas do Rio Grande do Sul. O presidente da empresa, Paulo Alves, está coordenando pessoalmente essa iniciativa solidária. A Kersia já enviou alguns caminhões com água, alimentos, roupas, etc.

O Rio Grande do Sul vive um momento dramático, com dezenas de mortes e um cenário de devastação estarrecedor. A população tem sofrido com as consequências dos temporais que atingem o Estado desde a semana passada, deixando milhares de pessoas e animais desamparados. Além dos impactos humano e ambiental — que devem ser o foco neste momento para que mais vidas sejam salvas e para que haja o restabelecimento da normalidade o mais breve possível —, a catástrofe, obviamente, terá efeitos econômicos tanto para o Rio Grande do Sul como para o País.