Cotações

Na segunda semana de abril, o preço médio do etanol nos postos subiu R$ 0,07, atingindo R$ 3,81 por litro, um aumento de 1,9% em relação à primeira semana do mês. Desde a última semana de março, o preço acumulou uma alta de R$ 0,15, representando um aumento total de 4,1%. Os dados foram coletados pelo Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Devido ao aumento das doenças e ao estresse hídrico no Hemisfério Sul, o Conselho Internacional de Grãos (IGC) revisou sua previsão global de produção de milho para 2024-25, reduzindo-a em 7 milhões de toneladas em comparação com a projeção de março. Apesar dessa diminuição mensal, a estimativa para a produção de milho, fixada em 1,226 bilhão de toneladas, ainda representaria um recorde, superando o máximo histórico do ano anterior em 2%, conforme indicado no Relatório do Mercado de Cereais do IGC de 18 de abril.

A chegada do fenômeno climático La Niña no segundo semestre de 2024 traz uma perspectiva de moderação ao aquecimento global. No entanto, apesar de contribuir temporariamente para a redução das temperaturas globais, esse efeito é visto como uma pausa momentânea em uma tendência de aquecimento que continua alarmante.

A economia chinesa está em plena expansão, revelam análises recentes da KPMG, reforçando sua projeção de que o Produto Interno Bruto (PIB) da China crescerá 5% ou mais ao longo de 2024. Dados divulgados indicam que o PIB do primeiro trimestre de 2024 atingiu a marca impressionante de 29,63 trilhões de yuans (US$ 4,17 trilhões), marcando um sólido aumento de 5,3% em comparação com o ano anterior.

A publicação de um decreto federal nesta semana tem chamado a atenção de proprietários de terras. Isto porque, o Decreto nº 11.995, de 15 de abril de 2024, institui o Programa Terra da Gente e dispõe sobre a incorporação de imóveis rurais no âmbito da Política Nacional de Reforma Agrária. Conforme o texto, o programa visa a aquisição e a disponibilização de terras para a reforma agrária, incluindo os beneficiários da política pública de regularização fundiária de territórios quilombolas e de outros povos e comunidades tradicionais.

O aumento da incidência das cigarrinhas do milho (Dalbulus maidis) tem preocupado produtores em todo o Brasil, especialmente neste início de 2024. De acordo com dados do Esquadrão de Combate à Cigarrinha, uma iniciativa liderada pela Bayer em parceria com a agtech SIMA, a incidência da praga aumentou em até 280% nos primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023.

Nesta quinta-feira (18.04), os olhos dos investidores estão votlados para as atualizações que moldarão o cenário econômico global. Com a divulgação dos números mais recentes das exportações dos Estados Unidos e da safra da Argentina, o mercado financeiro está preparado para reagir a possíveis mudanças.

O mercado agrícola brasileiro enfrenta um cenário desafiador conforme a comercialização de soja atinge apenas 45% da capacidade esperada para este ano. De acordo com dados fornecidos pela Biond Agro, especialista em análise do agronegócio, o país já negociou cerca de 68,5 milhões de toneladas da safra 23/24, representando um atraso em comparação com anos anteriores. Essa desaceleração nas vendas levanta preocupações sobre os riscos logísticos que podem surgir no segundo semestre. A Biond Agro destaca que a baixa comercialização, combinada com a entrada do milho safrinha a partir de meados de maio, resultará em uma concentração ainda maior no escoamento da safra. Esse movimento poderá pressionar os armazéns já deficitários em capacidade, além de impactar toda a cadeia logística e aumentar os custos para os produtores.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (10.273/2018) que propõe alterações nas regras de cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) do Ibama. O deputado Covatti Filho (PP-RS), relator da proposta, justifica que o objetivo principal é corrigir distorções e garantir uma tributação ambiental mais justa para o setor produtivo do país. 

A Associação Brasileira da Indústria do arroz (Abiarroz) divulgou os números mais recentes sobre as exportações de arroz do Brasil, com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). De acordo com o relatório, o país exportou um total de 85,4 mil toneladas de arroz no mês de março deste ano, gerando uma receita de US$ 43,2 milhões. Houve uma leve queda em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando as exportações alcançaram 115,8 mil toneladas, com uma receita de US$ 46,4 milhões. Esses números apontam para uma dinâmica interessante no mercado global de arroz, merecendo atenção tanto dos produtores quanto dos investidores do setor.