Cotações
A alta do dólar ajuda alguém?
No último ano, testemunhamos uma significativa volatilidade no câmbio, afetando diretamente a economia e a vida de todos, segundo afirmou Tiago Guitián dos Reis, fundador da Suno Research. O real brasileiro passou de R$ 4,86 para mais de R$ 5,40 em relação ao dólar, tornando-se uma das moedas mais desvalorizadas globalmente em 2023. Essa desvalorização reflete um cenário complexo na economia brasileira, com impactos variados.
Preço ao consumidor e viabilidade desafiam agricultura vertical
A produção agrícola vertical urbana no Brasil, que atraiu muitos investimentos em 2021, não se mostrou tão competitiva quanto esperado. Focada na produção de hortaliças e resultando em preços mais altos para os consumidores, além de altos custos de implantação e energia, essas fazendas perderam atratividade para investidores, sendo superadas pela agricultura convencional, conforme o levantamento da WBGI.
Problema do milho intriga especialistas
Desde 2017, os produtores brasileiros de milho enfrentam problemas recorrentes com espigas que não se desenvolvem adequadamente, causando prejuízos milionários. Este fenômeno gerou preocupação e diversas teorias sobre suas causas. Marcelo Hilário, responsável químico da Sell Agro e associado à APLICA, compartilhou informações sobre o tema.
Primeiro relatório para EPI fabricado na África
O programa IAC de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura, liderado pelo pesquisador Hamilton Ramos, alcançou um marco significativo na sua internacionalização. Recentemente, o programa emitiu seu primeiro relatório de qualidade para vestimentas protetivas agrícolas fabricadas pela empresa Vast Brend Limited, do Quênia.
Cotações do trigo sobem no período de entressafra
As cotações do trigo no mercado interno brasileiro têm registrado uma tendência de alta durante o período de entressafra, conforme apontam dados recentes do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Este aumento é impulsionado pela estratégia dos produtores, que estão oferecendo o cereal a preços mais elevados, especialmente para o trigo de qualidade superior, com peso hectolitro acima de 78 (PH>78).
Feijão: Perspectivas divergentes
O Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe) destaca um cenário diversificado para o Feijão-Carioca, refletindo as particularidades de cada região produtora do país. Empacotadores estão especialmente otimistas com a chegada do Feijão-Carioca irrigado, previsto para chegar ao mercado nacional no final de julho. No entanto, a expectativa é de que a oferta seja suficiente apenas para suprir a demanda interna.
Prêmios do milho exportação sobem
De acordo com a TF Agroeconômica, os prêmios para o milho brasileiro destinado à exportação registraram alta para alguns meses. “Os prêmios subiram $ 3 cents/bushel para $ 78 cents/bushel em julho/24; subiram $ 3,5 cents/bushel para $67,5 em agosto/24; avançaram $4 cents/bushel para $ 69 em setembro/24, avançaram também 7 cent/bushel para $ 65 em outubro/24 e caíram $ -5 cents/bushel para $ 70 para novembro, nos portos de Santos e Tubarão”, comenta.
Negócios do milho seguem lentos
Os negócios de milho no estado do Rio Grande do Sul seguem lentos com preocupação com a logística, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado ainda devagar, compradores que não estão nas regiões afetadas pelas enchentes, começam a olhar novamente o mercado. Pouquíssimas indicações de fábricas hoje, onde a estabilidade mantém os preços: Santa Rosa a R$ 64,00; Não-MeToque, Marau e Gaurama a R$ 65,00; e Frederico a R$ 63,00. Não ouvimos reportes de negócios”, comenta.
Milho tem perdas na B3
Com exportação demonstrando números fracos e mais avanços na safrinha, o milho perdeu até 1,06% na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Avanços significativos da safrinha e números relacionados às lavouras americanas, onde mais de 70% das lavouras estão em boas condições; além de números fracos na exportação, garantiram a soma de fatores que exerceram pressão sobre os contratos”, comenta.
Poucos movimentos para a soja nesta semana
No mercado da soja dos Estados Unidos, os preços seguem se valorizando, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No estado, as indicações de preços para a soja no porto (em seu melhor momento) são: Junho: R$ 139,00 para entrega em junho e pagamento em 28/06; Julho: R$ 141,00 para entrega em julho e pagamento no final do mês. Já no mercado interno, os preços seguiram o balizamento de cada região: Cruz Alta: R$ 133,00, com pagamento no início de julho”, comenta.