Cotações
Revalorização do Real impacta cotações da soja no Brasil
A recente valorização do Real, que chegou a R$ 5,38 em alguns momentos da última semana, causou um impacto nas cotações da soja no Brasil. De acordo com a Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), a soja sofreu uma queda superior a sete reais por saco nas diversas praças do país. No Rio Grande do Sul, o produto foi negociado a R$ 118,00/saco, enquanto em outras regiões os valores variaram entre R$ 114,00 e R$ 120,00/saco.
Mercado da soja registra queda em Chicago
As cotações da soja na Bolsa de Chicago apresentaram uma queda significativa durante a segunda semana de julho, influenciadas pela expectativa do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), previsto para ser divulgado no dia 12 de julho.
Exploração sustentável: o compromisso dos engenheiros florestais com o meio ambiente
No dia 12 de julho, é comemorado o Dia do Engenheiro Florestal, uma data que celebra a dedicação e o trabalho dos profissionais responsáveis pela preservação e manejo sustentável das florestas. A escolha da data é uma homenagem a São João Gualberto, um monge italiano que dedicou sua vida ao cultivo de bosques florestais e foi consagrado pelo Papa Pio XII como o “Protetor dos Florestais”.
Exportações de arroz registram queda no primeiro semestre
As exportações brasileiras de arroz (base casca) no primeiro semestre de 2024 registraram uma significativa queda em comparação com o mesmo período do ano anterior. As vendas externas totalizaram 556,4 mil toneladas entre janeiro e junho, gerando uma receita de US$ 219,9 milhões.
Estações meteorológicas na agricultura de precisão
As incertezas persistem devido à iminente transição do fenômeno El Niño para La Niña, prevista para o segundo semestre. Esta mudança climática terá impactos regionais significativos, afetando a produção agrícola e as exportações de grãos nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Segundo a NOAA, há 75% de chances de os efeitos da La Niña afetarem o Brasil durante a safra 2024/2025.
La Niña terá bastante impacto no agro
Em 2024, o Rio Grande do Sul enfrenta uma devastação sem precedentes devido ao fenômeno El Niño. Chuvas intensas e inundações afetaram mais de 2.3 milhões de pessoas e deixaram milhares desabrigadas em 475 municípios, cobrindo 95% do estado. As inundações causaram graves interrupções nos serviços de energia elétrica e água potável, além de danificar estradas, pontes e outras infraestruturas essenciais. O setor agrícola foi severamente impactado, com previsão de perda de mais de 851 mil toneladas de grãos, especialmente arroz, nos próximos meses, afetando o abastecimento nacional.
Mudanças climáticas já interferem em secas e cheias na Amazônia
O desmatamento, as queimadas, aliados às mudanças climáticas, estão entre as causas da alteração do regime hidrológico dos rios da Amazônia, que tem se tornado mais intenso nos últimos anos, levando à ocorrência de cheias e secas mais severas com menor intervalo de tempo. Um exemplo foi a seca histórica de 2023, que causou a maior queda nos níveis dos rios já registrada na região. No Rio Negro, o nível da água no porto de Manaus chegou a 14,75m, o menor nível já registrado desde o começo da série histórica, em 1902.
Tokenização de grãos pode revolucionar o agro
Eduardo Astrada, CEO da Agrotoken, destaca como a tokenização de grãos pode revolucionar o agronegócio ao oferecer uma maneira eficiente para os produtores obterem liquidez sem vender fisicamente seus grãos. A tecnologia blockchain assegura transparência e rastreabilidade, aumentando a confiança dos consumidores e compradores ao facilitar o acompanhamento dos grãos desde a produção até o consumo final. Além disso, os tokens digitais simplificam pagamentos e reduzem custos operacionais, permitindo acesso facilitado a crédito. Astrada enfatiza que essa inovação não apenas moderniza o setor, mas também promove uma agricultura mais eficiente e segura.
Aprovada equiparação de óleo e farelo de milho
O Senado aprovou o PL 1548/2022 nesta quarta-feira, concedendo ao farelo e ao óleo de milho o mesmo tratamento tributário da soja. A relatora, senadora Tereza Cristina (PP-MS), da FPA, destacou que a medida equilibra o tratamento entre milho e soja na composição de rações, incluindo isenção de PIS/Cofins para o milho. Ela enfatizou a integração equitativa das cadeias produtivas e o crescimento do etanol de milho como avanço significativo.
Adubar mais ou menos a cana?
Guilherme Sanches da CROPMAN – Inteligência em Diagnósticos de Solos, relata que desde que começou a trabalhar com pesquisa na cultura de cana-de-açúcar, a questão do Nitrogênio (N) sempre foi controversa. Ele observa que a maioria das abordagens para o uso de Nitrogênio parte do princípio de “aplicar mais onde se produz mais ou onde há maior potencial produtivo”.