Cotações

O Ibovespa iniciou as negociações desta terça-feira (16) oscilando entre perdas e ganhos, refletindo a volatilidade no mercado financeiro. Às 10h25, o índice apresentava uma leve alta de 0,08%, alcançando 129.329,77 pontos. A movimentação do índice está sendo influenciada principalmente pelas cotações das commodities no exterior, que têm mostrado instabilidade.

Em seu relatório semanal sobre o setor de proteínas animais, o Itaú BBA destacou os frigoríficos da semana, mantendo uma visão positiva para a JBS (JBSS3) e recomendando compra com preço-alvo de R$ 39. Para BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3), a recomendação é neutra, com preços-alvo de R$ 19 e R$ 14, respectivamente.

A colheita do algodão da safra 2023/2024 em Mato Grosso alcançou 5,64% da área projetada até o dia 12 de julho, registrando um avanço de 3,22 pontos percentuais em comparação à semana anterior. Apesar desse progresso, o percentual colhido ainda está 1,21 pontos percentuais atrás do registrado no mesmo período da safra 2022/2023 e 8,35 pontos percentuais abaixo da média dos últimos cinco anos.

O faturamento bruto total das lavouras dos cafés do Brasil, abrangendo as duas espécies cultivadas nas cinco regiões geográficas do país, está estimado em R$ 66,49 bilhões para o ano de 2024. Os dados são do Observatório do Café, que detalha a significativa contribuição do café para a economia brasileira. A espécie Coffea arabica (arábica) continua a dominar o mercado, com uma receita estimada em R$ 48,02 bilhões, representando 72,22% do total nacional. Já a espécie Coffea canephora (robusta + conilon) tem seu faturamento projetado em R$ 18,46 bilhões, equivalendo a 27,78% do total.

Em junho de 2024, as exportações brasileiras de café atingiram cerca de 3,6 milhões de sacas, um aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Rabobank. Apesar desse crescimento anual expressivo, as exportações mostraram uma queda de 19% quando comparadas ao mês anterior, refletindo as oscilações sazonais comuns no setor.

De acordo com a mais recente divulgação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 11 de julho, a projeção da área plantada com milho de segunda safra no Brasil para a temporada 2023/2024 é de 16,19 milhões de hectares, um aumento de 0,29% em relação à última estimativa. Esse incremento na área plantada reflete a confiança dos produtores na cultura do milho, mesmo diante de um cenário desafiador.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reajustou suas expectativas para a oferta e demanda mundial de milho na safra 2024/25 no dia 12 de julho. De acordo com a análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a estimativa para a produção global de milho apresentou um aumento de 0,35% em comparação com a divulgação de junho de 2024, totalizando 1,22 bilhão de toneladas.

De acordo com o relatório de julho de 2024 do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as novas projeções para a oferta e demanda mundial de algodão na safra 2024/25 indicam um aumento em relação à safra anterior.

Os custos de produção da soja para a safra 2024/2025 em Mato Grosso continuam a subir, de acordo com o mais recente boletim informativo do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Em junho de 2024, a estimativa de custeio da soja foi de R$ 3.983,89 por hectare, o que representa um aumento de 0,54% em relação ao mês anterior.

Segundo a análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o esmagamento de soja em Mato Grosso atingiu um recorde em junho de 2024, com 1,08 milhão de toneladas processadas. Esse volume representa um aumento de 10,30% em comparação com o mesmo período de 2023 e é 9,49% maior que a média dos últimos três anos.