Cotações

De acordo com dados do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) divulgados no Boletim Agropecuário de julho, os preços recebidos pelos produtores catarinenses de feijão-carioca em junho registraram uma modesta valorização de 0,76%, passando de R$151,54 para R$152,69 por saca de 60 kg. Já o feijão-preto teve um aumento mais significativo de 6,68%, elevando-se de R$189,61 para R$202,27 por saca de 60 kg.

O mercado de bananas em Santa Catarina durante os meses de maio e junho de 2024 registrou variações de preços e oferta devido a fatores climáticos e sazonais, conforme dados do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) no Boletim Agropecuário de julho.

Os preços do arroz em casca em Santa Catarina continuaram a tendência de alta observada desde abril, fechando junho a R$107,29 por saca de 50 kg, de acordo com o Boletim Agropecuário de julho do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). Nos primeiros dias de julho, no entanto, os preços apresentaram leve retração, refletindo a tendência observada no Rio Grande do Sul.

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) emitiu a Nota Técnica nº 002/2024 para reforçar o alerta e as recomendações de biosseguridade em granjas avícolas, após a detecção da doença de Newcastle em aves comerciais no Rio Grande do Sul.

As estratégias de precificação no mercado de hortaliças e frutas são influenciadas por quatro principais características: custos, concorrência, oferta e demanda. O clima afeta diretamente esses fatores, sendo muitas vezes a razão das variações nos preços dos alimentos.

A dinâmica de oferta e demanda continua a ser o principal fator determinante para a precificação no mercado de frutas e verduras. As chuvas nas regiões produtoras, as baixas temperaturas e o aumento dos custos de produção (insumos, combustível, etc.) também influenciam os preços. Uma análise realizada pela CeasaMinas no entreposto de Contagem mostrou que nenhum produto registrou estabilidade de preços entre as semanas de 08 a 12 de julho e de 15 a 19 de julho de 2024.

O mercado de carnes abriu com preços estáveis na última segunda-feira, com escalas de abate bem-posicionadas, variando em média de 8 a 13 dias. Algumas indústrias frigoríficas ficaram fora das compras, analisando os resultados das vendas de carne do final de semana, o que contribuiu para a estabilidade do mercado, conforme a análise do informativo “Tem Boi na Linha”.

Na última quinta-feira (18), a Emater/RS-Ascar divulgou o Informativo Conjuntural, revelando que os produtores de leite no Rio Grande do Sul estão enfrentando dificuldades na oferta de pastagens devido ao frio intenso das últimas semanas. Esta situação aumentou a dependência de suplementação com rações, silagens e fenos. Os estoques de volumosos estão sendo intensamente consumidos, o que pode levar ao desabastecimento em algumas propriedades durante o inverno.

Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (18), a oferta de forragem para os ovinos está sendo impactada pelas temperaturas muito baixas e pela pouca luminosidade na região administrativa de Bagé. Em São Gabriel, as ovelhas prenhes estão recebendo suplementos ou sendo alocadas em pastagens cultivadas para manter o estado corporal e garantir a formação adequada dos cordeiros.

Na última quinta-feira (18), a Emater/RS-Ascar divulgou o Informativo Conjuntural, destacando o desenvolvimento da cultura do morango na região administrativa de Lajeado. Em Bom Princípio, devido a alguns dias quentes e ensolarados no final de junho, a cultura do morango começou a responder positivamente, com emissão de flores e formação de frutos. No entanto, a produção ainda é baixa devido à ocorrência de poucos dias de sol no período, o que paralisa o desenvolvimento das plantas.