Cotações

De acordo com informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), a incerteza ainda segue permeando o mercado de feijão, que iniciou a semana com queda nos preços nas fontes. Isso porque os compradores querem evitar algum tipo de prejuízo pagando um valor acima do mercado.

Segundo a TF Agroeconômica, o trigo fechou em alta devido aos atrasos na safra europeia e ao suporte da alta do milho e soja nos EUA.O contrato de setembro de 2024 do trigo brando SRW de Chicago fechou em alta de 0,97% ou $5,25 cents/bushel a $548,00.

No mercado brasileiro de milho para exportação, os vendedores diminuíram as pedidas e os compradores aumentaram, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios fecharam o dia sem vendedor e sem comprador a +60 para agosto/24; com vendedor a +110 e comprador a +95 para setembro/24; Vendedor a +106 (-3) cents e comprador a +95 (igual) para outubro/24; sem vendedor e comprador a +100 (igual) para novembro e sem vendedor e sem comprador para dezembro no porto de Paranaguá”, comenta.

A semana se iniciou com negócios lentos para o milho no estado do Rio Grande do Sul, onde as indicações não se movem, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado começa a retomar, com algum movimento de compras. Indicações de fábricas hoje com preços estáveis: Santa Rosa a R$ 64,00; Não-Me-Toque, Marau e Gaurama a R$ 65,00; e Frederico a R$ 63,00. Não ouvimos sobre negócios nesta segunda-feira”, comenta.

Os prêmios do milho se elevaram por mais um dia nos portos, fazendo com que o produto iniciasse a semana com altas expressivas na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Esse movimento já vinha acontecendo no encerramento da última semana.

No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, as cotações ficaram em R$ 141,00 para entrega em julho/agosto, com pagamento em 15/08, e R$ 142,00 para entrega em agosto, com pagamento no final deste mês. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta com clima e mudança na corrida eleitoral norte-americana, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para agosto24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 1,87 %, ou $ 20,50 cents/bushel a $ 1117,75”, comenta.

Segundo o meteorologista Gabriel Rodrigues, do Portal Agrolink, as altas temperaturas têm os dias contados. Uma frente fria deve avançar no final do mês, trazendo alívio para várias regiões.  Atualmente, as temperaturas estão muito acima da média para o período, configurando uma onda de calor. Apesar disso, os amanheceres ainda apresentam temperaturas amenas, embora distantes dos valores típicos de inverno.

De acordo com dados do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) divulgados no Boletim Agropecuário de julho, os preços recebidos pelos produtores catarinenses de feijão-carioca em junho registraram uma modesta valorização de 0,76%, passando de R$151,54 para R$152,69 por saca de 60 kg. Já o feijão-preto teve um aumento mais significativo de 6,68%, elevando-se de R$189,61 para R$202,27 por saca de 60 kg.

O mercado de bananas em Santa Catarina durante os meses de maio e junho de 2024 registrou variações de preços e oferta devido a fatores climáticos e sazonais, conforme dados do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) no Boletim Agropecuário de julho.