Cotações

Na manhã desta quinta-feira (8), o governador Eduardo Leite participou de um ato organizado pelo Movimento SOS Agro RS, que reuniu centenas de produtores rurais na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre. O evento, que contou também com a presença do vice-governador Gabriel Souza e do secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn, teve como objetivo pressionar o governo federal por medidas eficazes para a recuperação do setor agropecuário do Rio Grande do Sul, duramente afetado pelas enchentes e estiagens recentes.

A criação de peixes deve ser considerada uma atividade econômica viável e sustentável, com potencial para gerar renda para os produtores, conforme discutido na reunião da Comissão Técnica de Aquicultura da Faesp. Martinho Colpani Filho, coordenador da comissão, destacou a importância de melhorar a regulamentação e criar arranjos produtivos que conectem todos os elementos da cadeia.

De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária do Departamento de Economia Rural (Deral), a colheita de trigo atingiu 1% do total plantado no Paraná, mas as produtividades iniciais são baixas e dificilmente cobrirão os custos de produção nas primeiras áreas colhidas. A atividade das colhedoras está concentrada na região Norte, que foi duramente afetada pela seca registrada entre o final de maio e o início de julho, com alguns municípios enfrentando mais de 40 dias sem chuvas.

Ana Couto, CEO da agência anacouto e da plataforma LAJE, traz uma visão instigante sobre o branding em torno de commodities como café, açúcar e cacau, setores tradicionalmente focados na exportação e muitas vezes subjugados ao status de produtos básicos. Segundo Ana, embora a construção de marcas para commodities seja desafiadora, devido à natureza essencialmente uniforme desses produtos e à dependência dos mercados internacionais, não é impossível agregar valor por meio do branding. Afinal, o branding trata da criação de valor, alinhamento de marca e comunicação, que podem transformar commodities em produtos desejados pelo consumidor.

A última semana trouxe clima estável para o estado do Paraná, permitindo avanços na colheita do milho da segunda safra 2023/24. Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), a colheita já atingiu 92% da área plantada, com algumas regiões concluindo completamente a colheita.

O Brasil tem grande potencial para aumentar sua participação nas exportações de grãos e carnes. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, o país poderá ser responsável por 66% da soja, 33% do milho e 30% do algodão adquiridos globalmente até 2033/2034. Além disso, poderá exportar 41% do frango, 19% da carne suína e 29% da carne bovina no mesmo período. Esses dados foram apresentados por Marcos Fava, durante o 13º Congresso Andav em São Paulo.

O mercado de animais para abate no Brasil continua firme na maior parte do País, embora os frigoríficos enfrentem desafios para novas aquisições, especialmente em valores mais baixos do intervalo de preços. A situação é mais pronunciada em São Paulo, onde a indústria está recuando mais do que em outras regiões para evitar novos ajustes nos preços da arroba.

O mercado de arroz em casca no Brasil registrou mais um mês de alta nos preços em julho, marcando o quarto mês consecutivo de valorização. Esse movimento de recuperação tem contribuído para reduzir a queda anual acumulada, que agora é de 7,3% em termos nominais.

Os preços do café no Brasil continuam em níveis elevados, mesmo com a colheita da safra 2024/25 se aproximando do fim e a entrada dos novos grãos no mercado.

Após encerrar o mês de julho abaixo dos R$ 4 por libra-peso, os preços do algodão em pluma voltaram a registrar uma recuperação no início de agosto, apesar de pequenas oscilações.