Cotações
Novas soluções financeiras para o agronegócio
O PIB do agronegócio brasileiro em 2024 atingiu R$ 2,45 trilhões, registrando uma queda de 2,20% no primeiro trimestre, segundo o Cepea. A participação do setor no sistema econômico foi de 21,5%, inferior aos 24,0% de 2023, devido à redução nos preços e na produção. Na agropecuária, a desvalorização das commodities e a menor projeção anual também contribuíram para o declínio.
Exportações de arroz crescem 180% em julho/24, apesar de alta do dólar
O comércio exterior brasileiro de arroz registrou um crescimento expressivo em julho de 2024, com as exportações e importações praticamente dobrando em volume em comparação ao mês anterior. Mesmo diante da valorização da moeda norte-americana, que atingiu níveis não observados desde dezembro de 2021, o volume importado no mês foi o maior em três anos e meio, destacando a forte demanda pelo cereal.
Grande frigorífico fecha trimestre com receita recorde
No segundo trimestre de 2024, a JBS reportou Receita Líquida de R$ 100,6 bilhões, um aumento de 12,6% em relação ao ano anterior e o maior valor trimestral da empresa. O Ebitda foi de R$ 9,9 bilhões, comparado a R$ 4,5 bilhões no 2T23, e o Lucro Líquido alcançou R$ 1,7 bilhão. A Margem Ebitda cresceu para 9,8%, quase o dobro da registrada no ano passado. A empresa destacou a força de sua plataforma global multiproteínas, com 75% do Ebitda vindo das operações de aves e suínos, especialmente das marcas Pilgrim’s, Seara e JBS USA Pork. Austrália e JBS Brasil também tiveram desempenhos notáveis.
A diminuição de carne nas olimpíadas foi efetiva?
Caio Penido, empresário e presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC), criticou severamente a decisão dos organizadores das Olimpíadas de 2024 de reduzir a oferta de carnes para os atletas, priorizando alimentos vegetarianos para diminuir as emissões de CO2. Penido argumenta que a estratégia não só careceu de embasamento científico, mas também falhou em atender às necessidades nutricionais dos atletas de alto desempenho, que enfrentaram um desempenho aquém do esperado devido à falta de proteínas essenciais.
Carboxamida inédita auxilia no manejo de doenças que impactam a soja e o algodão
Para uma agricultura sustentável e rentável, o produtor deve empregar um conjunto de soluções, tecnologias e manejo desde o plantio até a colheita. As boas práticas de manejo incluem a escolha correta da época de cultivo, a utilização de sementes e variedades certificadas, o bom preparo de solo, a adubação equilibrada e um manejo eficiente de pragas, doenças e plantas daninhas.
Geadas e frio intenso disparam preços do café no Brasil
Os preços do café iniciaram a semana com um forte movimento de alta no mercado brasileiro. Esse cenário tem sido impulsionado pelo clima mais frio que se instalou no Centro-Sul do país desde o último final de semana, afetando principalmente regiões produtoras de café arábica. A elevação nos preços é um reflexo direto das condições climáticas adversas que têm preocupado os produtores.
Onde está o Feijão-preto?
O Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE) levantou questões sobre o recente relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), que apresenta dados aparentemente inconsistentes sobre a produção de feijão-preto. O relatório sugere que a produção deste grão aumentou em relação ao ano anterior, mas essa informação não corresponde à realidade do mercado, onde os preços permanecem elevados
Parlamentares cobram medidas para os produtores gaúchos
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) reuniu-se em 13 de agosto para discutir a Medida Provisória 1247/24, que oferece subvenção econômica a produtores do Rio Grande do Sul afetados pelas chuvas. A MP, publicada em julho, foi criticada por parlamentares por não cumprir as promessas do governo federal aos agricultores. Embora um decreto publicado em 12 de agosto regulamente descontos nos financiamentos, não houve remissão total das dívidas. O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, ressaltou que o decreto não resolveu o problema e destacou a necessidade de emendas para buscar soluções.
Como o mercado de trigo reagiu às geadas?
Segundo informações da TF Agroeconômica, as geadas recentes no Rio Grande do Sul foram intensas, mas não devem causar grandes prejuízos às lavouras de trigo devido ao estágio atual de desenvolvimento das plantações. Apesar do clima rigoroso, não se espera que haja relatórios significativos de perdas ou danos nas colheitas. O mercado local de trigo Tipo 1, no entanto, segue apático, com moinhos bem abastecidos e aguardando o fechamento do mês para retomar as compras. A baixa margem de lucro tem sido uma reclamação constante entre os moageiros, e a TF Agroeconômica sugere o uso de mercados futuros como uma solução viável para esses desafios financeiros.
Geada no Paraná: Como ficou o trigo?
Circularam informações sobre a situação do trigo após o evento das geadas no Paraná. A TF Agroeconômica, em posse de dados divulgados pelo Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), esclareceu que os números que circulam no mercado não coincidem com os oficiais. Até o momento, apenas 1% das lavouras do estado foi colhido.